No Amapá, macaca de 35 anos passa por recuperação após AVC


Macaca ‘Chica’ chegou à reserva ambiental Revecom com 4 anos através de um órgão do estado. Cuidador conta que a primata é parte da família e passa por recuperação minuciosa.  Macaca de 35 anos passa por recuperação após AVC no Amapá
A Chica, de 35 anos, é uma macaca da espécie macaco-prego. A pequena primata, que chegou à Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN Revecom) com apenas 4 anos, sofreu recentemente um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e se recupera com a ajuda de um profissional da saúde, que a considera da família.
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Paulo Roberto do Amorim é médico aposentado e gerente técnico da unidade de conservação. Ele cuida da Chica desde quando ainda era um bebê e chegou à unidade através de um órgão estadual em 1990. Ela apresentava sinais de desnutrição. 
Ao g1, ele contou que a primata sempre teve uma ‘saúde de ferro’, mas por conta da idade intercorrências como esta acabam sendo inevitáveis, mesmo com todo o cuidado com a saúde do animal. 
Reserva Revecom, Amapá, RPPN, animais
Rede Amazônica
AVC em animais 
Desde pequena Chica foi criada na reserva, que é em logradouro específico para a sua espécie. Segundo o cuidador dela, há poucos dias a primata desceu para o piso do local onde habita e não subia mais para os galhos. Ela acabou entrando em um estado confusional e depois entrou em um estado de quase coma.
Após o ocorrido, a macaca passou por um suporte com sonda gástrica, para hidratação e alimentação, além do tratamento de corticoterapia. O tutor disse que desde então Chica apresenta melhoras, mas continua com tetraparesia, que consiste em uma sequela neurológica de dormência e formigamento, além da redução de movimentos das patas.
Paulo contou que está sendo feita a fisioterapia ritmada dos quatro membros da Chica, até que ela consiga recuperar um pouco do movimento dos membros. 
Macaca de 35 anos passa por recuperação após AVC no Amapá
Revecom/Divulgação
Segundo o cuidador e profissional da saúde, o Acidente vascular cerebral (AVC) pode ocorrer em animais, como cães e gatos, além de ser causado por diversos fatores. 
“Não há uma forma efetiva de proteger um animal de um AVC, principalmente com o avanço da idade. No entanto, é possível reduzir as chances do animal desenvolver um AVC, tomando alguns cuidados, como: Alimentação adequada, Rotina de exercícios, Check-ups regulares com um médico veterinário”, disse Paulo.
Alguns sinais de que um animal pode estar sofrendo um AVC são: parecer muito cansado ou exausto, fazer muito esforço para se levantar, recusar-se a levantar, ou estar inconsciente.
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