Policiais que encontraram mãe com criança decapitada passam por acompanhamento psicológico


Três agentes tiveram que passar por acompanhamento psicológico por terem tido que conter a mãe da criança com tiros e presenciar a cena da decapitação, que aconteceu na sexta (20). Mulher é suspeita de matar o próprio filho em João Pessoa
TV Cabo Branco/Reprodução
Os agentes da Polícia Militar da Paraíba que participaram da ocorrência da criança de seis anos que foi decapitada pela própria mãe, em João Pessoa, na última sexta-feira (20), passaram por acompanhamento psicológico. A informação foi confirmada pela PM nesta terça-feira (24).
De acordo com o tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão da PM, três agentes foram apresentados nesta segunda-feira (23), no espaço Viver Bem da Polícia Militar e passaram por uma avaliação psicológica.
Ainda segundo o tenente-coronel, é um procedimento de protocolo, e, inicialmente, os agentes foram levados para o acompanhamento porque tiveram que disparar contra a mulher para contê-la. A situação da decapitação foi um condicional da situação para o acompanhamento psicológico dos agentes.
O resultado do acompanhamento deve ser encaminhado para a Polícia Militar ainda nesta terça-feira, e os três agentes estão afastados preventivamente.
Relembre o caso
O crime aconteceu dentro do apartamento onde moravam, na sexta-feira (20), no bairro de Mangabeira IV, em João Pessoa. Foram os vizinhos da mulher que escutaram gritos da criança e barulhos vindo do imóvel e chamaram a polícia. Quando os policiais chegaram, encontraram a criança morta.
O tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, disse que os policiais encontraram a mulher sentada numa cadeira, com a cabeça do filho no colo. Foi nesse momento que ela teria tentado atacar os policiais e foi baleada.
A suspeita de 26 anos foi socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde está mantida sob custódia. A mulher segue internada na UTI da unidade hospitalar, está em coma e o estado é considerado grave. O hospital ainda informou que os disparos que ela recebeu foram na região do abdômen.
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