Caminhoneiros enfrentam fila de até oito dias para transportar produtos pela BR-319, no AM


Segundo os caminhoneiros, o congestionamento ocorre no quilômetro 260 da pista, devido a uma travessia feita em uma balsa na região do Igapó-Açu. Caminhoneiros enfrentam fila de até oito dias para transportar produtos pela BR-319, no AM.
Reprodução/Redes Sociais
Caminhoneiros que trafegam pela BR-319, que liga o Amazonas ao restante do país, estão enfrentando filas de até oito dias para transportar produtos pela rodovia. O problema acontece no sentido Porto Velho-Manaus.
Segundo os caminhoneiros, o congestionamento ocorre no quilômetro 260 da pista, devido a uma travessia feita em uma balsa na região do Igapó-Açu.
De acordo com o grupo, estão sendo cobradas taxas para a travessia dos caminhões e apenas uma balsa realiza o serviço no local.
“Está uma rampa tanto no sentido para Porto Velho como no sentido para Manaus. Nessas rampas, todos os caminhões que embarcam na balsa não conseguem subir por conta própria. A balsa que tem um trator, tem que ceder o trator para puxar esses caminhões, se não trava a BR-319; Só que ela cede e cobra por fora, de R$ 100 a R$ 150 por fora”, disse um caminhoneiro ouvido pela Rede Amazônica, que continuou:
“À princípio eu acho isso muito errado. Porque quando o rio está numa boa, ela (a empresa responsável pela balsa) não dá desconto para o caminheiro. E agora que o rio baixou, que é um fenômeno da natureza, ela fica repassando esse custo para o caminhoneiro?”
Além da demora, o problema tem impactado no preço das mercadorias, segundo o presidente da Associação Amigos da BR-319, Ray Peixoto: “O Dnit, de imediato, mandou construir uma outra rampa para que esse fluxo volte à normalidade”.

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