STJ decide manter traficante Rogério 157 em presídio federal


Ministros da 5ª Turma rejeitaram recurso da defesa de do traficante condenado e apontado como líder do CV na Rocinha. Rogério 157
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Por unanimidade, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter em presídio federal Rogério 157, traficante condenado e apontado como líder do Comando Vermelho na Rocinha.
Os ministros rejeitaram recurso da defesa de Rogerio Avelino da Silva que tentava reverter decisão do Tribunal de Justiça do RJ (TJ-RJ) que suspendeu a volta ao sistema carcerário estadual fluminense.
O Ministério Público do RJ (MPRJ) apresentou recurso ao STJ contra o retorno de Rogério ao presídio estadual. Preso em 2017, ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Rondônia.
Os ministros seguiram entendimento do relator, Ribeiro Dantas. Ministro considerou que a defesa não apresentou provas de ilegalidade na decisão da vice-presidência do TJRJ suspendendo a ida para o sistema penitenciário estadual e nem de que o cenário de guerra na Rocinha se encerrou.
Responsável por guerra
Rogério 157 era o chefe do tráfico na Rocinha e foi o responsável pelo início de uma guerra sangrenta na comunidade, em setembro de 2017.
Quando foi preso, em dezembro daquele ano, era o bandido mais procurados do Rio, com recompensa estipulada em R$ 50 mil.
Rogério 157 foi braço-direito do antigo chefe do tráfico na Rocinha Antônio Bonfim Lopes, o Nem, também em presídio federal. Após a prisão de Nem, Rogério assumiu o controle do tráfico na Rocinha.
Rogério 157 participou da invasão ao Hotel Intercontinental em agosto de 2010, quando um grupo de traficantes da Rocinha entrou em confronto com a polícia em São Conrado, após serem surpreendidos quando voltavam de baile funk.
Guerra na Rocinha começou após briga entre antigos aliados
Arte / G1
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