Datafolha: para 59% dos eleitores do Recife, mudanças climáticas são risco imediato para população mundial


Para 64%, João Campos é o mais preparado para lidar com os impactos das mudanças climáticas. Pesquisa divulgada nesta quinta (19) entrevistou 910 pessoas em 17 e 18 de setembro. Margem de erros é de três pontos percentuais. Barreira que cedeu e matou dezenas de pessoas em Jardim Monte Verde, em 2022
Pedro Alves/g1
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22) apontou que, para 59% dos eleitores do Recife, as mudanças climáticas são um risco imediato para a população mundial. O levantamento também afirma que, para 28%, elas serão um risco para as pessoas que viverão daqui a muitos anos.
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Para 8% das pessoas entrevistadas, as mudanças climáticas não são um risco, e 4% não opinaram.
Ainda segundo o Datafolha, pelo que os eleitores sabem ou ouviram dizer, 62% dos que têm candidato para prefeito declararam que, no programa do candidato escolhido, há propostas para combater os efeitos das mudanças climáticas.
Dois em cada três (64%) avaliam que João Campos é o candidato mais preparado para lidar com os impactos das mudanças climáticas. Uma parcela de 7% citou Gilson Machado e, para 8%, nenhum dos candidatos à prefeitura do Recife está preparado para enfrentar as mudanças climáticas. Outros 8% não opinaram.
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O instituto ouviu 910 eleitores na capital pernambucana na terça (17) e na quarta (18). A margem de erro do levantamento, encomendado pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo” e registrado sob o número PE-02953/2024 na Justiça Eleitoral, é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Queimadas e incêndios florestais
O Datafolha também perguntou aos eleitores o impacto das queimadas e incêndios florestais que afetam o Brasil em 2024. De zero a dez, o instituto questionou o quanto a situação afetou:
A sua vida de um modo geral: média de 6,3;
A sua saúde: 5,2.
Entre os eleitores que acreditam que as queimadas afetaram a vida de modo geral, são observadas diferenças nas notas médias por gênero, idade e renda familiar mensal, sendo mais altas: entre as mulheres (6,8 ante 5,8 entre os homens); entre os que têm 45 a 59 anos (7,0 ante 5,6 entre os que têm 16 a 24 anos); entre os que têm renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (6,7 ante 5,2 entre os que têm renda familiar mensal de mais de 5 salários mínimos).
Por intenção de voto, a nota média é mais alta entre os eleitores de Campos (6,5) do que entre os eleitores de Machado (5,5).
A nota média do impacto das queimadas na saúde pessoal é mais alta entre as mulheres (5,6 ante 4,6 entre os homens), entre os que têm 45 a 59 anos (5,8 ante 3,8 entre os que têm 16 a 24 anos), entre os menos instruídos (5,9 ante 4,3 entre os mais instruídos), entre os que têm renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (5,7 ante 3,7 entre os que têm renda familiar mensal de mais de 5 salários mínimos).
Por intenção de voto, a nota média é mais alta entre os eleitores de Campos (5,3) do que entre os eleitores de Machado (3,8).
Atuação do governo
O Datafolha também apontou que o governo federal é avaliado como ente federativo mais ativo no enfrentamento dos impactos das queimadas e da fumaça provocada pelas queimadas, seguido pelo governo municipal e pelo governo estadual.
Para 60%, o governo brasileiro está fazendo algo para lidar com os impactos das queimadas (desses, 9% avaliam que o governo está fazendo mais do que deveria, para 21% está fazendo o que deveria e 31% avaliam que está fazendo menos do que deveria), e para 35%, não está fazendo nada.
No caso do governo municipal, 49% avaliam que está fazendo algo para lidar com os impactos das queimadas e 37% que não está fazendo nada. Entre os eleitores de Campos, 56% avaliam que a prefeitura está fazendo algo e 30% que não está fazendo nada.
No caso do governo estadual, 39% avaliam que está fazendo algo para lidar com os impactos das queimadas e 50% que não está fazendo nada. E, para 50%, a sociedade brasileira está fazendo algo para lidar com os impactos das queimadas (sendo que 7% avaliam que a sociedade está fazendo mais do que deveria, 13% que está fazendo o que deveria e 30% que está fazendo menos do que deveria), e para 45%, não está fazendo nada.
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