Projeto social faz desfile de roupas com jeans reciclado em Samambaia

O Instituto Espalhando Amor realiza a segunda edição do projeto “Retalhos de Amor” no próximo dia 28 de setembro, no Complexo Cultural de Samambaia. O evento exibirá a nova coleção sustentável da entidade — as peças são todas feitas com jeans que antes seriam descartados em aterros sanitários. 

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Criada em 2013, a organização oferece cursos e oficinas profissionalizantes para a população mais vulnerável há mais de 10 anos, sempre com o foco na geração de renda rápida. O evento do fim deste mês vai beneficiar cerca de 150 famílias.

Idealizadora do Espalhando Amor, Cleo Almeida, 50 anos, explica que a proposta é transformar em moda o que antes iria para o lixo. “Não temos nenhuma ajuda financeira, nosso trabalho é 100% voluntário. Como fazer para ganhar dinheiro sem dinheiro? Pegamos a matéria prima que temos disponível, que nesse casso é o jeans. E nossas peças não deixam nada a desejar!”.

A mulher explica que todo o material é reutilizado. “Tem calças que usamos só as pernas, por exemplo. Ou se as pernas estão rasgadas, manchadas? Usamos o cós, os bolsos, o zíper e aproveitamos tudo. Com os pedacinhos menores, fazemos brincos, braceletes…”

A coleção de roupas, que será apresentada no fim do mês, é assinada pela estilista Laura Soriano, uma das voluntárias do projeto. O conjunto, com mais de 30 peças, inclui saias, jaquetas, blusas e acessórios. O desfile será aberto pela Miss Samambaia, Alane Lima, e todas as peças estarão à venda.

Instituto Espalhando Amor

O Instituto Espalhando Amor é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos criada por Cleo, que veio do Pará há 30 anos e é promoter e presidente do projeto social há 11 anos. O curso mais requisitado da entidade é o de costura criativa, de onde saem as 10 melhores alunas, todos os anos para montar uma coleção para um desfile social — como o “Retalhos de Amor”. 

Os trabalhos do projeto acontecem em um galpão da Associação dos Idosos. Todos os cursos são de graça, com o material incluso. “São cursos rápidos. O nosso forte é a culinária e a costura social. São cursos que a pessoa faz e amanhã ela já pode fazer e estar vendendo”, explica Cleo.

O trabalho é feito de forma voluntária e depende de doações. Quem tiver interesse em voluntariar ou realizar contribuições, pode entrar em contato por meio do perfil @espalhandoamordf no Instagram.

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