Trabalho de espiões explica ataque com pagers a Hezbollah, diz revista

Ambulâncias transportam feridos para um hospital de Beirute após explosões sangrentas de “pagers” de membros do Hezbollah, no Líbano, 17 de setembro de 2024ANWAR AMRO/AFP

Um ataque a um grupo do Hezbollah por meio de pagers explosivos foi, provavelmente, resultado de uma operação de inteligência complexa que levou meses para se desenvolver.

Rolling Stone, revista dos EUA, analisou vídeos e imagens relacionados ao ataque e, após conversar com fontes específicas, acredita que trabalho foi pensado durante um longo prazo e envolveu espiões.

Os especialistas também negaram que isso foi uma espécie de hack ou ataque cibernético – e sim, provavelmente, um trabalho mecânico amplamente arquitetado.

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Ataque com pagers foi trabalho de hackers?

Um ataque massivo fez com que a bateria de diversos pagers pertencentes a Hezbollah explodissem quase ao mesmo tempo. As suposições iniciais é que o ataque foi trabalho de um golpe cibernético.

Porém a fonte da Rolling Stone tem expertise em trabalho com armas de fogo e munição, além de treinamento militar avançado em explosivos e engenharia, e acredita que isso explica melhor o ocorrido.

Para ele, o mais provável é que uma organização de inteligência formada por diversos espiões tenham interceptado os aparelhos antes da entrega para o Hezbollah. Os homens, então, injetaram diversos explosivos fabricados para serem disparados de modo remoto.

De acordo com Reuters, os pagers foram encomendados por serem mais difíceis de serem desencriptografados. Eles chegaram pelo Líbano nos últimos meses, e vieram de três fontes diferentes.

A revista afirmou, ainda, acreditar que a inteligência de Israel é o autor mais provável do ataque, dados motivos, operação, processos e mais.

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