‘Príncipe da Ásia’ avalia futebol local e não descarta volta ao Brasil

Artilheiro na China avalia o futebol asiático e não descarta volta ao BrasilReprodução/Instagram

Léo Souza, atacante brasileiro de 25 anos, que pertence ao Shandong Taishan, da China, mas está emprestado ao Zhejiang Pro, se tornou uma das maiores sensações do futebol asiático nos últimos tempos. O jogador, que possui passagens pelas categorias de base de Corinthians e Santos, ostenta o título de artilheiro em diversos países.

Veja uma galeria de fotos de Léo Souza: 

Chamado de ‘Príncipe da Ásia‘, o brasileiro acumula prêmios por todo continente asiático:

  • Artilheiro da J-League 3 (2018), pelo Gainare Tottori, com 24 gols;
  • Artilheiro da J-League 2 (2019), pelo Albirex Niigata, com 28 gols;
  • Artilheiro do Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, com 14 gols, na conquista do título nacional;
  • Artilheiro da Superliga Chinesa (2023), pelo Zhejiang, com 19 gols;
  • O único jogador na história a ser artilheiro duas vezes seguida de ligas japonesas (2018-2019);

Em entrevista exclusiva ao iG Esporte, o atacante revelou detalhes de como se adaptou tão rápido ao futebol no ‘outro lado do mundo’, compara as ligas que já jogou por lá, avalia um retorno ao Brasil e mais. A seguir, confira a entrevista com Léo Souza. 

Adaptação ao futebol longe do Brasil: 

“De fato, eu me adaptei muito rápido, me sinto bem por aqui e hoje me sinto realizado. Joguei no futebol chinês, do Japão… são lugares incríveis, com culturas diferentes, mas com muito a ensinar para todos. As pessoas são muito educadas, mas é diferente do Brasil na forma de ser, de conviver no dia a dia”. 

Evolução do futebol asiático:

“Evolução gritante, mas cada um com a sua forma de ser. Vejo a Liga Japonesa como a mais difícil. Nela, do atacante ao goleiro, todos precisam defender, então é algo muito compacto. Já a Coreana com muito contato físico. Já a Liga Chinesa parece um pouco com a do Brasil por característica de jogadas individuais. São Ligas diferentes, porém todas com suas qualidades”. 

Retorno ao Brasil: 

“Sempre digo que pensar em hipótese é complicado. Eu aguardo uma proposta forma para decidir o futuro. Hoje um atleta realizado aqui na Ásia, me sinto feliz, venho construindo a minha história e isso é importante. Mantenho os pés no chão e quando for decidir o próximo passo, converso com a minha família e vejo o que é melhor”. 

Estrutura das categorias de base brasileiras após passar por Santos e Corinthians: 

“O Santos historicamente é um clube formador e evoluiu nessa questão de estrutura, assim como o Corinthians. Acho que cabe aos garotos ter o foco e aproveitar o que os clubes oferecem. Eu vejo muitos ídolos históricos trabalhando dentro dos clubes, isso ajuda no processo e cabe aos atletas aprenderem o máximo possível”. 

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