‘Famílias multiespécies’: foliões levam pets para brincar carnaval no Recife


Animais de estimação curtem festa e acompanham os desfiles de blocos junto dos tutores no Centro da cidade. Engenheiro João Diógenes com a cadela Sophie (à esquerda); Maycon Vinícius e os irmãos, Gabriel Lemos e Júlia Santiago, com o cachorro Scott no carnaval do Recife
Victor Moura/g1
Carnaval é tempo de estar junto de quem se ama, e pouco importa se esse amor é por outra pessoa ou por um animal de estimação. Nas ruas do Bairro do Recife, em meio aos milhares de pés humanos, também se encontram as pequenas patas dos pets trazidos pelos foliões.
Um dos bichos de estimação que o g1 encontrou curtindo a folia da capital pernambucana foi a cachorra Sophie. Próximo ao palco do Marco Zero, ela interagia com o público que a cumprimentava. É a segunda vez que a cadelinha veio acompanhada do tutor, o engenheiro João Diógenes.
“Uma festa inclusiva como o carnaval precisa incluir também os animais porque hoje somos famílias multiespécies. Sophie é parte da família, dorme comigo, vai no banheiro comigo, e está adorando estar aqui”, disse o engenheiro, que guardava uma vasilha de metal dentro do bolso para dar água à cadela de estimação.
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O analista de Tecnologia da Informação (TI), João Mourão, trabalha em home office em Brasília, e trouxe Fred para a capital pernambucana pela terceira vez. Mesmo com o ambiente tomado por estímulos visuais e sonoros, o cachorro demonstrou tranquilidade, sem se desgrudar do parceiro.
“Minha relação com Fred nasceu de uma depressão. As curas das minhas feridas vieram graças à sua companhia. Aqui é o amor natural, amor de graça”, contou João, que também estava acompanhado da esposa, Shirley Cristóvão.
O casal João Mourão, e Shirley Cristóvão, de Brasília, levaram o cachorrinho Fred para curtir o carnaval no Recife
Victor Moura/g1
Outro tutor presente na folia foi o contador Maycon Vinicius. Há 2 anos, ele cuida e faz passeios cotidianos junto ao cachorro Scott. Mas, pela primeira vez, trouxe o animal a um grande evento como o carnaval.
“Ele não está estranhando o pessoal, só fica nervoso de vez em quando porque é muita, muita, gente. Mas aí, quando acontece, eu ou os tios colocamos Fred no colo, na corcunda, e ele fica tranquilo de novo”, disse.
Apresentação da Escola Gigante do Samba no palco Marco Zero, no Recife Antigo
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