Empresário suspeito de aplicar golpe e dar prejuízo de mais de R$ 500 mil em uma das vítimas é indiciado pela terceira vez


Pessoas que caíram no golpe denunciaram crime de estelionato. Investigação foi concluída em menos de 15 dias após outros indiciamentos. Investidores de Paraíso do Tocantins acreditaram em lucro rápido prometido por suspeito
Reprodução/TV Anhanguera
Um empresário de Paraíso do Tocantins foi indiciado pela terceira vez nesta terça-feira (23) suspeito de aplicar golpes e dar prejuízos que passam de R$ 1 milhão nas vítimas. A última investigação foi concluída após uma das vítimas alegar prejuízo de mais de R$ 500 mil.
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Segundo a Polícia Civil, o homem de 27 anos atuava na compra e venda de produtos alimentícios por atacado. O nome dele não foi divulgado, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa.
O delegado José Lucas Melo, responsável pelo caso, explicou que ele atraía as vítimas as convencendo a investir nesse ramo, principalmente na compra de açúcar e óleo. Os produtos seriam revendidos a supermercados da cidade com a promessa de lucros altos.
Confiando na palavra do empresário, diversos moradores fizeram investimentos na empresa do suspeito, segundo o delegado. No começo ele chegou a distribuir o lucro da venda de uma carga de R$ 50 mil, para “dar uma aparência de legalidade ao negócio”, explicou a autoridade.
Mas quando perceberam que teriam caído em um golpe financeiro, após o homem não cumprir com a promessa dos lucros, as vítimas foram até a Polícia Civil para denunciar o empresário.
Investidores chegaram a perder entre R$ 100 mil a R$ 650 mil, de acordo com a investigação. No terceiro indiciamento, que foi concluído em menos de 15 dias depois das outras denúncias, a Polícia Civil descobriu que uma vítima teve um prejuízo de mais R$ 500 mil.
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Prisão
A polícia informou que o suspeito, quando descobriu que poderia ser preso na investigação, entrou em contato com a ex-companheira para fazer ameaças. Mas como ele estava proibido falar com ela devido a uma medida protetiva, foi cumprido um mandado de prisão contra ele.
O empresário agora responde por três episódios de estelionato. Mas como existe a possibilidade de haver mais vítimas do esquema, os indiciamentos pelos crimes podem aumentar, afirmou a autoridade.
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