Acadêmicos e professores da Univel participam de mais uma operação do Projeto Rondon


Eles estão na cidade sergipana de Cumbe, onde desenvolvem ações de inclusão social, cidadania e sustentabilidade Pelo sexto ano consecutivo, acadêmicos e professores da Univel participam do Projeto Rondon.
Considerada o maior projeto de extensão do Brasil e coordenada pelo Ministério da Defesa, a iniciativa foi criada em 1967 e tem como objetivo desenvolver soluções sustentáveis para desenvolver a cidadania e a inclusão social, além de reduzir desigualdades em municípios pouco assistidos.

Reprodução/Arquivo pessoal Univel
Em 2024, a Operação Mangabeiras do Projeto Rondon está sendo realizada em 12 municípios do interior de Sergipe, entre 19 de janeiro e 4 de fevereiro. Participam dessa iniciativa de responsabilidade social um total de 24 instituições de ensino superior e 252 rondonistas.

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A equipe da Univel está na cidade de Cumbe. Os acadêmicos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Direito, Engenharia Civil, Medicina Veterinária, Odontologia e Psicologia são coordenados pela professora Susana Padoin, coordenadora da graduação em Educação Física, e também contam com o apoio da professora adjunta Lucimaira Cabreira, do curso de Psicologia.
Eles fazem parte do “Conjunto B”, e desenvolvem atividades e oficinas sobre comunicação, meio ambiente, trabalho e tecnologia e produção.

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Seja através de cursos, rodas de conversas ou desenvolvimento de materiais, o foco dessas atividades é formar multiplicadores locais que possam continuar disseminando os aprendizados e a troca de saberes.
Participando pela segunda vez do Projeto Rondon, sendo a primeira como coordenadora de equipe, a professora Susana destaca a dedicação dos alunos durante o projeto de extensão.
“Os alunos são muito dedicados e capacitados. Eles passaram por um processo seletivo criterioso, além de capacitação, para desenvolver oficinas e atividades, e estão colocando em prática tudo o que aprenderam. Diria que são os alunos que brilham no palco, enquanto nós professores trabalhamos nos bastidores dando todo o suporte”, analisa.
Entre esses alunos está Débora Scopel Regelin, que se forma ainda nesse mês no curso de Odontologia. “Esta jornada é minha estreia nesse projeto extraordinário, e cada passo tem sido um turbilhão de transformações, revelando-me de forma visceral a realidade social intrincada de Cumbe-SE e as desigualdades que permeiam nossa nação. Contudo, é na simplicidade e singularidade dessa cidade que encontro uma força transformadora. O Projeto Rondon abriu as portas para uma troca cultural profunda e a valorização de hábitos simples que, agora, reverencio”, diz.
A transformação do Projeto Rondon é uma via de mão dupla. Além das comunidades locais, os alunos e professores também retornam dessa experiência inteiramente transformados, podendo aplicar o que aprenderam em suas vidas pessoais, acadêmicas e profissionais.
“Transmitir esses aprendizados é mais do que um ato, é uma celebração da importância de catalisar mudanças positivas nas comunidades e em mim mesma. Nessa dança de conhecimento e experiência, sou quem mais se deleita com o aprendizado, sendo a testemunha emocional das transformações que ultrapassam os limites do Projeto Rondon e se entrelaçam com a essência da minha própria existência. Estou sendo coroada pelo que considero a melhor expressão do conhecimento adquirido: compartilhar”, reflete Débora.

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