Sera que o Brasil aguenta outro governo Lula? Economista avalia

Sera que o Brasil aguenta outro governo Lula? Economista avalia

O mercado financeiro já está atento ao cenário eleitoral de 2026 e começa a ajustar a precificação dos ativos diante da possibilidade de mudanças na política econômica durante o governo Lula. O economista Alex André afirmou que “o mercado financeiro antecipa cenários, e o atual governo não tem demonstrado disposição para cortes de gastos, o que amplia as incertezas fiscais”.

Segundo ele, a reeleição de Lula traria maior risco econômico devido à continuidade da política expansionista e ao aumento das despesas públicas. “Se o mercado precificar que Lula vai se reeleger, o cenário fiscal se deteriora, e a economia pode enfrentar dificuldades ainda maiores”, destacou. O economista argumenta que a falta de compromisso com o equilíbrio fiscal afeta diretamente a confiança dos investidores e a trajetória dos juros futuros.

Juros e inflação sob influência da política econômica

O comportamento da taxa de juros e da inflação já reflete as expectativas do mercado quanto ao futuro do governo Lula. “O atual governo já gastou muito e não tem mais espaço no orçamento, mas segue aumentando despesas”, afirmou Alex André. Para o economista, a falta de sinalização para corte de gastos impede a redução dos juros no longo prazo e pode pressionar a inflação.

A percepção do mercado é de que um novo governo de direita, independentemente do candidato, poderia ser visto como mais responsável fiscalmente. “O mercado avalia que um governo comprometido com a responsabilidade fiscal poderia reduzir a incerteza e gerar expectativas de inflação mais controlada”, afirmou. A possibilidade de um cenário econômico mais previsível levaria a uma redução dos juros futuros, favorecendo investimentos e o crescimento econômico.

Oscilações do mercado e impacto das pesquisas eleitorais

A corrida eleitoral ainda está no início, mas já influencia os mercados. “O mercado vai oscilar conforme novas pesquisas forem divulgadas. Se houver um aumento na vantagem do atual presidente, o risco fiscal se intensifica e os investidores reagem”, explicou Alex André. Segundo ele, apesar de ainda faltarem quase dois anos para as eleições, o processo de precificação já começou.

O economista destacou que o governo Lula não reconhece os problemas fiscais existentes. “Errar faz parte, mas é preciso reconhecer o erro. O governo insiste que a economia está nos trilhos, quando os sinais apontam o contrário”, afirmou. Essa postura gera preocupação adicional, uma vez que a falta de reconhecimento do problema dificulta a implementação de ajustes necessários.

O que esperar do cenário econômico até as eleições?

Diante da incerteza eleitoral e do cenário fiscal desafiador, o mercado financeiro seguirá atento às movimentações políticas. “O jogo só termina quando o juiz apita”, disse Alex André, ressaltando que, até as eleições, muitas variáveis podem mudar a percepção do mercado. No entanto, o comportamento do governo Lula e suas decisões fiscais continuarão sendo monitorados de perto pelos investidores.

O economista conclui que a tendência de oscilação dos ativos seguirá forte, dependendo dos sinais políticos e econômicos emitidos ao longo da corrida eleitoral. Enquanto o governo Lula insistir em uma política de gastos elevados sem ajuste fiscal, o mercado seguirá cauteloso e precificando o risco.

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