O bitcoin (BTC) registra queda nesta terça-feira (18), acompanhando um movimento mais amplo entre as principais criptomoedas. Segundo Rafael Bonventi, analista da Bitget, a pressão vendedora no mercado ainda é moderada.
“Nenhum suporte anterior foi rompido, e o preço ainda mantém os níveis-chave em US$ 93.640”, afirma Bonventi. Ele acrescenta que, caso o ativo mantenha esse patamar, há possibilidade de retomada da alta, mas para isso o preço precisa ultrapassar a máxima da última sexta-feira, situada em US$ 98.588.
Cenário global: tecnologia chinesa impulsiona mercados
O setor de tecnologia na China teve forte valorização no pregão desta terça-feira. Após uma reunião entre o presidente Xi Jinping e executivos do setor, ações de empresas como Alibaba, Tencent e Xiaomi chegaram a subir até 7% na bolsa chinesa. O crescimento das criptomoedas inclui o bitcoin.
O encontro pode indicar uma flexibilização na pressão regulatória que o governo vinha exercendo sobre o setor. A possível trégua animou investidores, elevando a confiança no desempenho das gigantes de tecnologia do país.
Corrida pela Inteligência Artificial movimenta o mercado
A disputa entre China e Estados Unidos no setor de inteligência artificial segue intensa. O lançamento do DeepSeek elevou a concorrência global na área, reforçando a competição entre as maiores economias do mundo. Elon Musk também entrou na disputa por IA generativa. Sua empresa xAI apresentou a Grok 3, chatbot que, segundo ele, “pode competir com os principais benchmarks do mercado”.
A volatilidade no mercado de criptomoedas pode aumentar com a nova semana de negociações. Bonventi destaca que a máxima de 3 de fevereiro, em US$ 102.530, é um dos alvos principais para uma possível alta. No entanto, se o suporte em US$ 93.640 for rompido, o bitcoin pode recuar para a faixa de US$ 80 mil. O mercado segue atento a qualquer sinalização do Fed sobre política monetária e ao comportamento do setor de tecnologia global.
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