
Nesta segunda-feira (17), as autoridades do Vaticano informaram, pelas redes sociais, que o Papa Francisco tem “um quadro clínico complexo”, que exigirá uma internação hospitalar adequada.
As notícias mais recentes sobre a saúde do chefe da Igreja Católica geraram preocupação entre os fiéis e observadores do Vaticano. Isso porque o cenário delicado pode culminar na convocação de um conclave para a eleição de um novo pontífice.
O que é o conclave?
O conclave é o processo pelo qual a Igreja Católica elege um novo Papa, seja devido à morte ou a renúncia do líder anterior.
Neste processo, o Colégio dos Cardeais é convocado e se reúne na Capela Sistina, completamente isolados do mundo exterior. É daí que vem a palavra “conclave”, que deriva do latim cum clave – “com chave” – referindo-se ao isolamento dos cardeais durante a eleição. Esse isolamento tem como objetivo garantir que a escolha do novo Sumo Pontífice ocorra sem influências externas.
Votação
As votações ocorrem duas vezes ao dia: duas pela manhã e duas à tarde. Para que um candidato seja eleito, é necessário obter uma maioria de dois terços dos votos.
Cada cardeal escreve o nome do seu escolhido em uma cédula, depositada em uma urna. Após cada rodada de votação, as cédulas são queimadas em um fogareiro específico.
A fumaça decorrente dessa queima é um dos pontos mais conhecidos pelos fiéis: se preta, indica que nenhum candidato foi eleito, enquanto fumaça branca anuncia a escolha de um novo Papa.
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Uma vez alcançada a maioria necessária e obtido o consentimento do eleito, o cardeal decano pergunta ao novo Papa qual nome ele adotará.
Em seguida, o cardeal anuncia ao público com a tradicional fórmula em latim: “Annuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam!” (“Anuncio-vos uma grande alegria: temos um Papa!”).
O novo pontífice, então, aparece na sacada da Basílica de São Pedro para conceder sua primeira bênção apostólica.