Barragem da Usina Hidrelétrica de Capivara realiza testes sonoros de segurança na divisa entre os estados de SP e do PR


Objetivo é avaliar o alcance das cornetas em sua potência máxima e a comunicação entre as torres e a sala de comando, onde está instalado o centro de supervisão do sistema de alerta. Usina Hidrelétrica de Capivara fica no Rio Paranapanema, em Taciba (SP)
CTG Brasil
A empresa CTG Brasil realiza na tarde desta quinta-feira (25) os testes sonoros nas torres de sirenes instaladas nas áreas logo abaixo da barragem da Usina Hidrelétrica de Capivara, no Rio Paranapanema, em Taciba (SP), em mais uma importante etapa do processo de implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE) da unidade.
Com participação das Defesas Civis de Taciba e Porecatu (PR), os testes terão como principal objetivo avaliar o alcance sonoro das cornetas em sua potência máxima e a comunicação entre as torres e a sala de comando da usina, onde está instalado o centro de supervisão do sistema de alerta de emergência da barragem.
“Os testes serão fundamentais para avaliarmos o desempenho da Rede de Alerta de Emergência na Zona de Autossalvamento (ZAS) da barragem. Esperamos que, com o sistema em sua capacidade máxima, as mensagens de alerta possam ser compreendidas por toda a população que vive na ZAS”, explica o gerente de Segurança de Barragem da CTG Brasil, Pedro Nunes.
Zona de Autossalvamento, ou apenas ZAS, é o nome dado para a área de impacto imediato, em caso de emergência, localizada logo abaixo da barragem. Neste caso, as torres de sirenes têm o papel de alertar, por meio da emissão de sinal sonoro, a população que vive nessa área a se dirigir até o ponto de segurança mais próximo, utilizando as rotas de evacuação já sinalizadas.
Nunes ressalta que o PAE tem caráter preventivo e todas as barragens administradas pela CTG Brasil são seguras e consideradas de baixo risco e operam dentro do que rege a Lei de Segurança de Barragens.
Como serão os testes?
Os testes sonoros ocorrerão no período da tarde, entre 13h e 18h. Durante a ação, serão testados quatro tipos de mensagens e as torres de sirenes serão acionadas pela sala de comando da usina, onde está instalado o sistema de supervisão e acionamento do PAE.
Enquanto isso, equipes da CTG Brasil e das Defesas Civis municipais estarão posicionadas em diferentes pontos da ZAS para coletar dados como pressão sonora e compreensão das mensagens de alerta.
O som poderá ser ouvido tanto pelas pessoas que residem na ZAS quanto nas proximidades ou que estiverem transitando pela área no momento dos testes.
A população cadastrada nas áreas próximas à barragem está sendo avisada com antecedência dos testes, por meio de mensagens de SMS e WhatsApp, além de carro de som e publicação em redes sociais.
Próximos passos
Capivara, que fica na divisa entre os estados de São Paulo e do Paraná, no Rio Paranapanema, conta com cinco torres de sirenes instaladas, duas dentro da usina (ZAS interna) e três fora (ZAS externa).
Encerrada a fase de testes das torres de sirenes, os próximos passos da implantação do PAE da barragem da Usina de Capivara consistem na realização dos exercícios simulados de evacuação com as comunidades residentes na ZAS e participação da Defesa Civil.
Todas as ações na ZAS envolvendo a comunidade serão comunicadas com antecedência.
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