
Bruno Passy está hospedado na casa da sogra, em uma área mais segura, desde o início dos ataques entre os países. Baiano mora em Israel há quase 8 anos. Brasileiro descreve momentos de tensão em meio ao conflito entre Irã e Israel
Um músico baiano que mora em Israel há quase 8 anos relatou, neste domingo (15), detalhes da tensão vivida por ele e outros moradores do país em meio ao conflito com o Irã.
Os ataques entre as nações começaram na última sexta-feira (13), noite de quinta-feira (12) no horário de Brasília, e já resultaram na morte de mais de 230 pessoas – sendo 224 no Irã e 13 em solo israelense.
Segundo Bruno Passy, de 37 anos, o que mais chama atenção são os mísseis que tem cortado os céus nos últimos dias, incluindo os que partem do sistema de proteção de Israel, que abate ataques ainda no ar.
Um vídeo compartilhado pelo músico mostra as luzes no céu, que são comparadas por ele com cenas de cinema: “A gente tem a visão de toda a batalha, à la Star Wars”, contou, chamando atenção para o barulho das explosões, que causa medo.
Conforme o músico, apesar de toda a apreensão, a população tem recebido orientações constantes do governo sobre o conflito e as sirenes de alerta soam a cada ataque, indicando a necessidade de buscar abrigo.
Bruno Passy vive em Israel
Acervo pessoal
“A gente segue as orientações do governo, que é de ficar perto dos abrigos, acompanhar as notícias, ficar sempre atento às informações do aplicativo que avisa quando eles identificam qualquer tipo de lançamento”, explicou.
Bruno detalhou também que está hospedado na casa da sogra com a esposa, porque é mais afastado dos pontos afetados pelos mísseis, e com a rotina interrompida.
“Todos os eventos que exigem aglomeração de pessoas, trabalhos não essenciais, escolas, tudo cancelado. Não tem ainda data e estimativa de volta”, disse.
Mísseis no céu de Israel
Arquivo Pessoal
Em 2023, o baiano já havia vivido a tensão dos ataques do grupo extremista islâmico armado Hamas. Apesar disso, afirma não ter pretensão de deixar Israel e nem voltar a morar em Salvador.
“A gente não tem perspectiva de sair daqui, de abandonar tudo, jamais”.
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Reprodução
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