Veracel aposta em automação para garantir competitividade e sustentabilidade

A Veracel Celulose, uma das principais empresas do setor de base florestal no Brasil, vive um novo capítulo em sua trajetória de inovação. Desde abril deste ano, a área industrial da companhia passou a ser liderada por Fabrício Stange, executivo com mais de 25 anos de experiência na indústria de celulose, incluindo passagens por áreas como Recuperação, Utilidades, Engenharia de Processos e Manutenção. Sua missão à frente da operação da unidade de Eunápolis (BA) é clara: acelerar a transformação digital da companhia, fortalecendo sua posição no mercado global. 

AUTOMAÇÃO COMO PILAR ESTRATÉGICO

Segundo o executivo, a automação deixou de ser apenas uma ferramenta de ganho operacional e passou a ocupar um lugar central na estratégia da Veracel. “Ela é vista como um pilar para ganhos de produtividade, redução de custos, segurança operacional e sustentabilidade. Automatizar processos é essencial para garantir competitividade global e resiliência industrial”, afirma. 

Entre as frentes prioritárias da empresa estão a automação da cadeia logística da celulose, o monitoramento preditivo de ativos industriais e a ampliação da conectividade da planta. O uso de tecnologias como sensores inteligentes, RFID, câmeras térmicas e inteligência artificial já tem impactado diretamente a operação, tanto no campo quanto na fábrica. Por exemplo, um exame que levaria duas horas, hoje leva cerca de 15 minutos. 

“Todos esses recursos têm sido fundamentais tanto na indústria quanto no campo e todos tem a sua relevância e importância estratégica dentro da companhia, a combinação destas tecnologias é fundamental. Entretanto, considero que as ferramentas que nos permitem compilar dados e ter uma visão 360º de tudo que ocorre na companhia são as mais fundamentais para a tomada rápida e assertiva de decisão”, detalha Stange.

GANHOS OPERACIONAIS E MAIS SEGURANÇA

Hoje, a Veracel registra maior rastreabilidade dos processos, mais confiabilidade nos dados, redução de perdas e ganhos expressivos de tempo e eficiência energética. Além disso, a automação contribui para tornar o ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo intervenções manuais em áreas críticas. “A automação tem nos ajudado a prever falhas e reduzir intervenções manuais, o que contribui diretamente para menos riscos operacionais e mais eficiência energética, além de decisões sustentáveis baseadas em dados”, reforça o diretor. 

A empresa adota uma abordagem híbrida para a inovação: desenvolve soluções próprias e firma parcerias com especialistas para acelerar resultados. Tecnologias como internet das coisas (IoT), drones, satélites, QR codes e Wi-Fi industrial estão integradas ao dia a dia das operações, promovendo uma gestão mais conectada e inteligente. 

CAPACITAÇÃO E DESAFIOS

Para Stange, porém, o principal desafio não é apenas técnico. “Automatizar é simples frente ao que representa preparar pessoas, adaptar processos e integrar novas tecnologias ao dia a dia com fluidez”, pontua. Por isso, a Veracel tem investido fortemente em capacitação, com treinamentos técnicos, ações de cultura digital e estímulo ao protagonismo dos colaboradores. A meta é que os times assumam funções mais analíticas, com visão sistêmica da produção e foco na melhoria contínua. 

Olhando para o futuro, o executivo aposta em um avanço cada vez maior da inteligência artificial, da robótica colaborativa e da integração em tempo real. “Acredito que vamos ver a expansão do uso de inteligência artificial, sensores autônomos, integração de dados em tempo real e aumento da robótica colaborativa. O setor será cada vez mais preditivo, conectado e sustentável”, conclui. 

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