
Os últimos dias transformaram o Oriente Médio em um palco de intensos confrontos entre Israel e o Irã. O conflito escalou rapidamente após um ataque aéreo israelense surpresa na madrugada de sexta-feira, 13 de junho. Esse ataque atingiu alvos estratégicos no Irã, incluindo instalações nucleares e militares. As consequências foram graves: entre as vítimas estavam importantes generais e cientistas nucleares iranianos.
Em resposta, o Irã lançou uma série de ataques contra Israel durante o fim de semana. Os ataques cruzados se intensificaram, com ambos os lados trocando projéteis por três dias consecutivos. A violência já cobrou um alto preço humano.
Autoridades iranianas junto à ONU informaram, até domingo, 78 mortos e mais de 320 feridos no país. Esses números ainda não refletem os ataques mais recentes ocorridos em Teerã nas primeiras horas desta segunda-feira.

A vila de Tamra, no norte de Israel, foi atingida por ataques durante a noite
Em Israel, o serviço de resgate Magen David Adom confirmou pelo menos 10 mortes nos ataques iranianos entre sábado e domingo, elevando o total de israelenses mortos no conflito para 13. Civis em ambos os países enfrentam sirenes, correrias para abrigos e a incerteza constante.
Envolvendo-se diretamente na crise, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações contundentes. Ele expressou total apoio às ações de Israel, classificando o ataque inicial de sexta-feira como “um ataque muito bem-sucedido”. Contudo, Trump foi enfático em negar qualquer envolvimento americano nas ações israelenses mais recentes.
Em sua rede social, Truth Social, Trump emitiu um forte aviso ao Irã: “Os EUA não tiveram nada a ver com o ataque ao Irã, esta noite. Se formos atacados de qualquer forma pelo Irã, toda a força e poderio das Forças Armadas dos EUA cairão sobre vocês em níveis nunca vistos antes”.
Paralelamente às ameaças, Trump sugeriu uma solução diplomática, instando as duas nações a chegarem a um acordo para encerrar o conflito: “No entanto, podemos facilmente fazer um acordo entre o Irã e Israel, e acabar com este conflito sangrento!!!”.
Do lado iraniano, o ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, apresentou uma condição para o cessar-fogo no domingo. Ele afirmou que as respostas do Irã cessariam imediatamente se os ataques israelenses ao território iraniano parassem. No entanto, a disposição de ambos os lados em aceitar essas condições ou um acordo mediado permanece incerta.
A crise também impactou figuras conhecidas internacionalmente. A personalidade da mídia Caitlyn Jenner, que estava em Israel para participar da Parada do Orgulho LGBTQIA+ em Tel Aviv, acabou presa no meio dos ataques. O evento foi cancelado por motivos de segurança.
Jenner documentou sua experiência nas redes sociais, relatando ter que se abrigar repetidamente durante os ataques iranianos: “Estamos de volta aos abrigos em Tel Aviv. Parece que esta é a terceira onda de ataque do Irã”. Sua partida está complicada, já que os aeroportos israelenses permanecem fechados há três dias.
A situação na região permanece extremamente volátil. A troca contínua de ataques, as ameaças de escalada e as tentativas diplomáticas em meio ao conflito criam um cenário imprevisível, com civis pagando o preço mais alto enquanto os combates persistem.
Esse Donald Trump emite alerta assustador ao se pronunciar sobre o conflito entre Irã e Israel foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.