Funcionária pública denuncia que perdeu cerca de R$ 25 mil ao passar cartão acreditando que pagava taxa de entrega de buquê no dia do aniversário


Segundo advogado, quando entregador a procurou, ela contestou, mas foi convencida a passar cartões para pagar suposta taxa de R$ 5,90 para receber presente de admirador secreto. Caso é investigado pela polícia. Mulher perde R$ 25 mil em golpe de entregador de flores, em Anápolis
Uma funcionária pública denunciou que perdeu cerca de R$ 25 mil ao pagar uma taxa de entrega de um buquê no dia do aniversário dela, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a mulher, um falso entregador disse que ela teria de pagar o valor de R$ 5,90 para deixar o “presente”, mas acabou caindo em um golpe. O caso é investigado pela polícia.
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O crime ocorreu em 23 de abril, dia do aniversário da vítima, que preferiu não se identificar. Toda a ação ocorreu em frente à casa dela.
Segundo Gabriel Fonseca, advogado da mulher, um homem vestido de entregador tocou a campainha da residência e disse que tinha uma entrega de flores para ela. A mulher relatou que ainda contestou, mas o golpista insistiu ao afirmar que o presente era de um admirador secreto.
“Ela pegou o cartão de crédito, aproximou da maquininha, e o rapaz disse que a transação não foi aceita. Ela usou outro cartão, e ele afirmou que também não funcionou. Em seguida, ela utilizou o cartão da mãe e, mais uma vez, não teve sucesso”, explicou o advogado.
Prejuízo total sofrido pela vítima.
Arquivo pessoal/ Gabriel Fonseca
Após tentar passar os três cartões, o homem avisou que iria buscar outra máquina para finalizar a transação, subiu na moto e não retornou. Meia hora depois, a funcionária pública desconfiou da situação, acessou o aplicativo do banco e constatou o prejuízo.
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Foram mais de R$ 17 mil parcelados em três compras somente no cartão da mãe. Nos outros dois cartões, o prejuízo somado foi de R$ 8 mil. A mulher foi até a delegacia para denunciar o caso e entrou em contato com o banco na tentativa de reverter as transações, mas não recuperou o dinheiro até esta sexta-feira (13).
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Além do impacto financeiro, a mulher disse que sente muita vergonha por ter caído no golpe e se encontra abalada diante do risco de não conseguir reaver o valor perdido. O advogado informou que ingressou com uma ação cível para responsabilizar o banco, que não teve o nome divulgado. Segundo ele, houve falha ao não incluir uma “trava” de segurança.
A delegada responsável pelo caso, Maria Etherna, explicou que o crime cometido foi um estelionato, que esse tipo de caso é recorrente e as pessoas devem ter cuidado ao realizar pagamentos, sempre desconfiando de situações incomuns.
“Instaura-se o inquérito policial para apurar a responsabilização criminal do autor ou autores. O crime tem pena de reclusão de um a cinco anos” explicou a delegada.
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