As palavras finais trágicas do piloto da Air India em um angustiado chamado de emergência antes do acidente que matou 265 pessoas

As palavras finais trágicas do piloto da Air India em um angustiado chamado de emergência antes do acidente que matou 265 pessoas

O céu sobre Ahmedabad, na Índia, parecia tranquilo na manhã de quinta-feira, 12 de junho de 2025. O voo AI 171 da Air India preparava-se para uma viagem de rotina, com destino ao aeroporto de Londres Gatwick.

A bordo, 242 pessoas – 169 indianos, 53 britânicos, 1 canadense e 7 portugueses – confiavam na segurança do voo transcontinental. A decolagem ocorreu normalmente, mas o que se seguiu foram momentos de terror absoluto, culminando em uma das maiores tragédias aéreas recentes.

Poucos minutos após deixar o solo, quando o avião mal havia alcançado aproximadamente 190 metros de altitude, uma situação crítica se desenvolveu a bordo. Testemunhas em terra relataram ver a aeronave, um Boeing 787 Dreamliner, apresentando comportamento anômalo, como se estivesse lutando para manter a altura. O contato com a torre de controle de Ahmedabad revelaria a dimensão do desespero dentro da cabine de comando.

Os pilotos, identificados como o Capitão Sumeet Sabharwal e o Primeiro Oficial Clive Kunder, fizeram uma comunicação urgente. Segundo o regulador de aviação indiano, o piloto emitiu um sinal de socorro, o temido “Mayday”.

As palavras finais transmitidas, capturadas pelo gravador de voz da cabine, foram uma descrição crua e aterrorizante da falha: “Mayday […] no thrust, losing power, unable to lift.” (“Mayday […] sem impulso, perdendo potência, incapaz de subir.”). Essa comunicação, gritada no rádio, foi a última. Um silêncio pesado seguiu-se na frequência.

Sem potência suficiente nos motores e incapaz de ganhar altitude, o enorme jato perdeu sustentação. A luta dos pilotos para recuperar o controle, nas palavras do regulador, foi feroz mas infrutífera. O avião entrou em uma trajetória descendente incontrolável. Menos de dois minutos após o início da crise, o voo AI 171 chocou-se violentamente contra o solo.

O local do impacto foi devastador. A aeronave atingiu um alojamento pertencente a uma faculdade de medicina localizada a cerca de 6,4 quilômetros da pista do aeroporto de Ahmedabad. A força da colisão e o subsequente incêndio reduziram o avião a escombros e causaram danos extensos ao prédio do alojamento. A rapidez do desastre deixou pouquíssima chance de sobrevivência.

O saldo imediato foi catastrófico. Foram confirmadas 265 vítimas fatais. Este número trágico inclui não apenas os 242 passageiros e tripulantes a bordo, mas também 23 pessoas que estavam no alojamento da faculdade de medicina no momento do impacto.

As equipes de resgate trabalharam incessantemente no local, enfrentando chamas e estruturas instáveis para recuperar corpos. Até o momento, apenas um sobrevivente foi encontrado com vida entre os destroços: Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos, nacionalidade britânica, que milagrosamente escapou com ferimentos graves. Autoridades alertam que o número de mortos ainda pode subir à medida que os esforços de busca avançam.

Os serviços de emergência correram para o local após o acidente.

Os serviços de emergência correram para o local após o acidente.

Natara jan Chandrasekaran, presidente da Air India, expressou profunda tristeza ao confirmar o acidente, classificando-o como uma “tragédia terrível”. A companhia aérea mobilizou imediatamente equipes de apoio às famílias das vítimas, estabelecendo um centro de emergência para fornecer informações e assistência. A prioridade absoluta, segundo o comunicado, é oferecer suporte aos entes queridos daqueles que perderam a vida e ao sobrevivente.

A investigação sobre as causas exatas do acidente está em seus estágios iniciais e promete ser complexa. Especialistas em segurança aérea já estão no local, coletando as caixas-pretas do avião (gravadores de voz da cabine e de dados de voo) e examinando minuciosamente os destroços.

A mensagem final do piloto – “sem impulso, perdendo potência” – aponta diretamente para uma falha catastrófica nos motores ou no sistema de propulsão, mas determinar a sequência precisa de eventos que levou à perda total de controle exigirá análises técnicas detalhadas. Autoridades indianas e internacionais prometem atualizações à medida que novos dados forem apurados. A comunidade da aviação global aguarda respostas para prevenir futuras catástrofes.

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