
O Ibovespa encerrou o pregão de 12 de junho de 2025 aos 137.799,74 pontos, avançando 0,49%. O desempenho foi sustentado principalmente pela valorização das ações da Petrobras e pela entrada de capitais estrangeiros, em meio à perspectiva de ajustes fiscais e à expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve.
Desempenho geral do pregão
- Fechamento: 137.799,74 pontos (+0,49%)
- Mínima do dia: 136.175,43 pontos
- Máxima do dia: 137.931,05 pontos
- Ganho em junho: +0,56%
- Alta no ano (YTD): +14,56%
O Ibovespa registrou seu terceiro pregão consecutivo de alta, refletindo a combinação de fatores domésticos e internacionais que mantiveram o apetite por risco nos mercados emergentes.
Destaques setoriais e de papéis
- Energia: Petrobras (PETR3/PETR4) liderou as valorizações, com alta próxima a 2,7%, após sinalizações de maior estímulo governamental às estatais do setor.
- Fluxo estrangeiro: o ingresso de recursos de investidores internacionais reforçou a liquidez e ajudou a sustentar o movimento de alta mesmo em meio a debates sobre medidas fiscais, como mudanças no IOF.
- Varejo e financeiro: papéis de varejo e bancos registraram ganhos moderados, acompanhando a melhora na confiança do consumidor e a perspectiva de manutenção de juros domésticos nos patamares atuais.
Câmbio e volume negociado
- Dólar comercial (venda): R$ 5,5426 (+0,09%)
- Volume financeiro na B3: R$ 18,6 bilhões
A estabilidade cambial contribuiu para o cenário de fluxo positivo, enquanto o volume negociado permaneceu em níveis próximos à média mensal.
Influência externa
As Bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta moderada:
- S&P 500: +0,38%
- Dow Jones: +0,24%
- Nasdaq: +0,24%
A leitura de inflação no atacado abaixo do esperado e a consequente queda nos rendimentos dos Treasuries reforçaram a aposta de que o Federal Reserve poderá iniciar cortes de juros ainda em 2025.
Perspectivas para o próximo pregão
- Agenda doméstica: investidores devem acompanhar desdobramentos sobre ajustes tributários e possíveis novas medidas de estímulo às empresas estatais.
- Cenário internacional: os próximos indicadores de inflação ao consumidor e o comunicado do Fed continuam no radar, podendo influenciar a direção dos fluxos de capital.
Em um ambiente que combina otimismo seletivo e cautela fiscal, o Ibovespa deverá manter-se sensível aos fatores políticos e monetários tanto no Brasil quanto no exterior.
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