
Em Feira de Santana, problemas como ruas esburacadas e alagadas são persistentes. A situação se agrava, principalmente em virtude das chuvas comuns no mês, onde a água parada é um potencializador da transmissão de doenças, que o principal vetor responsável, é o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya.
Moradores da Rua Caminho XXI, no conjunto Feira X, relatam problemas de acúmulo de água e falta de escoamento. A rua se torna intransitável para pedestres, devido ao volume de água, o que dificulta a dinâmica e locomoção. O problema se agrava, especialmente, quando não há atenção devida do poder público. “Faça chuva ou sol é desse jeito. Toda a vida desse jeito, entra vereador, entra prefeito e ninguém dá jeito”, relata um morador.

A situação se repete também do outro lado da cidade. A Avenida Luís Eduardo Magalhães, no bairro Limoeiro, é uma região de movimento constante de pedestres e motoristas, visto que existem indústrias e a rodovia BR-324 por perto.
No entanto, a região se encontra com lamaçal, falta de pavimentação e buracos, tornando a rotina de quem precisa utilizar as rotas, um transtorno. “Situação está crítica para passagem de veículos, quando chove fica difícil o tráfego até dos pedestres. Como os pedestres irão transitar desta forma?”, conta um funcionário que trabalha na região ao WhatsApp do Acorda Cidade.

Na Rua Acácia, bairro Rua Nova, região central da cidade, a falta de atenção do poder público é visível. A rua está em más condições, asfalto irregular, buracos, objetos como pneus e até um cobertor espalhados, e avanço da vegetação ao redor.

Na Rua Leogevildo Lacerda, no bairro Liberdade, a situação é clara: o acúmulo de objetos descartados irregularmente é tanto que ocupa quase a metade da rua. Além disso, funciona como um atrativo para animais, como escorpiões e répteis, que gostam de se esconder em locais úmidos e escuros. Ainda, segundo uma moradora que entrou em contato com o Acorda Cidade, falta iluminação na rua.

A Rua Tuiuti, no bairro Conceição II, está com buracos sem resolução do poder público, segundo uma moradora. Com o agravante das chuvas, a situação se torna ainda mais necessária de uma resolução, pois os buracos acumulam água que levam dias para secar, e durante esse tempo, funcionam como criadouros para o mosquito da dengue.

O Acorda Cidade encaminhou as situações listadas para as respectivas secretarias municipais competentes.
Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Davi Cerqueira, sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves
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