Tio denunciado por estuprar sobrinhas é investigado por abuso contra outra menina em SC

Tio suspeito de estuprar sobrinhas em SC, é investigado por abuso contra outra menina

Tio denunciado por estuprar sobrinhas em SC é investigado por abuso contra outra menina – Foto: Reprodução/Freepik/ND

Um homem denunciado por estupro de vulnerável contra duas sobrinhas, em Guaramirim (SC), também é investigado por um crime semelhante contra um menina de 8 anos, em Chapadão Lageado.

Segundo as investigações, a família do homem denunciado teria passado alguns dias na casa da vítima em Chapadão Lageado no final do ano passado, período em que os abusos outra a criança teriam ocorrido.

A primeira denúncia de abuso

O caso das irmãs, de 7 e 11 anos, de Guaramirim foi denunciado pela mãe em 5 de fevereiro deste ano, após ela identificar um corrimento nas partes íntimas das filhas.

Em depoimento, a mãe relatou que, ao levá-las a uma unidade de saúde, uma das crianças foi diagnosticada com uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Após o diagnóstico, as meninas revelaram à mãe os abusos sofridos pelo tio.

Os abusos teriam ocorrido entre 2021 e 2025 de acordo com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina). “Aconteciam quando as meninas frequentavam a casa do tio para brincar com a filha dele, também menor de idade”, contou o advogado da família, Felipe Carlos.

Abusos aconteciam em um quarto da casa – Foto: Reprodução/Freepik/ND

Os abusos teriam ocorrido nos momentos em que ele ficava sozinho com as crianças. Segundo as investigações, ele se aproveitava da ausência da esposa, geralmente às sextas-feiras à noite, para levar as vítimas até um quarto da casa e cometer os crimes.

Conforme apurado pelo MPSC, o suspeito ameaçava as crianças durante os abusos, dizendo que, se contassem a alguém, não poderiam mais ver sua filha. Além disso, ele as obrigava a inalar clorofórmio para deixá-las inconscientes antes de cometer os atos libidinosos.

Acusado já possui histórico criminal

O suspeito não é réu primário e já possui passagem policial por envolvimento com pornografia infantil. “Em 2017, ele foi condenado por armazenar material de pedofilia”, afirmou o advogado Felipe Carlos.

No entanto, ele não chegou a ser preso. Sua pena foi substituída por medidas restritivas de direitos. Durante três anos, o réu teve que prestar serviços à comunidade e pagar uma multa equivalente a cinco salários mínimos. O descumprimento dessas obrigações poderia levá-lo de volta à prisão.

MPSC pede pena mais severa

O processo está em fase de interrogatório. As duas meninas devem prestar depoimento no dia 25 de junho, enquanto o interrogatório do acusado está marcado para 8 de julho. O caso corre em segredo de Justiça.

O MPSC requer a soma e o agravamento das penas, levando em conta o grau de parentesco do acusado com as vítimas e a infecção transmitida a uma delas. O homem responde pelo crime de estupro de vulnerável.

 

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