O ativista brasileiro Thiago Ávila, um dos integrantes do veleiro Madleen, da Flotilha da Liberdade, está em greve de fome desde domingo (8). O barco levava ajuda humanitária a Gaza.
De acordo com a comunicação da Flotilha no Brasil, o ativista demanda que a tripulação volte à embarcação e siga viagem. “Tanto a interceptação foi em águas internacionais, o que configura crime, a levada do Tiago e de toda a tripulação que estava com ele para Israel também de forma escoltada, também é crime”, informa a equipe de comunicação, em nota enviada ao Brasil de Fato.
O veleiro Madleen foi sequestrado pela Marinha israelense na noite de domingo (8) a aproximadamente 185 quilômetros da costa de Gaza. O ativista está em um centro de detenção em Israel e se recusa a assinar o termo de deportação. Quatro tripulantes já foram deportados, entre eles a ativista sueca Greta Thunberg, que deixou Israel na manhã desta terça-feira (10).
Além do brasileiro, outros sete ativistas contestam as ordens da deportação. De acordo com a equipe de comunicação, é provável que eles sejam deportados de forma forçada.
O grupo transportava uma pequena carga de ajuda humanitária que incluía arroz e fórmula para bebês.
A embarcação partiu da Itália em 1º de junho com 12 ativistas de diferentes países – incluindo Brasil, França, Suécia, Alemanha, Espanha, Turquia e Países Baixos – com o objetivo de romper o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza.
A população palestina enfrenta bombardeios diários, deslocamento forçado e risco iminente de fome devido ao bloqueio imposto pelo governo israelense. Segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 54.700 palestinos, a maioria civis, morreram vítimas dos ataques de Israel. Os números são considerados confiáveis pela Organização das Nações (ONU).
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