Perigos do jejum: simulação chocante mostra o impacto extremo de ficar 36 horas sem comer

simulação chocante mostra o impacto extremo de ficar 36 horas sem comer

O jejum intermitente ganhou popularidade nos últimos anos como um método para perder peso e melhorar a saúde. Mas o que realmente acontece com o corpo quando ficamos horas sem comer?

Um vídeo de simulação que mostra as reações do organismo em um período de 36 horas sem alimentos deixou muitas pessoas impressionadas e levantou discussões sobre os efeitos dessa prática.

O processo começa poucas horas após a última refeição. Em apenas quatro horas sem comer, o corpo já inicia mudanças significativas. Os níveis de insulina caem, e o organismo começa a quebrar o glicogênio armazenado no fígado para obter energia. Quando essas reservas se esgotam, o corpo passa a usar a gordura como fonte de combustível, o que pode levar à perda de peso.

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O vídeo, compartilhado pelo canal Wellness Wise no YouTube, explica que, após 12 horas de jejum, o corpo entra em um estado chamado cetose, onde a queima de gordura se intensifica. Esse é um dos motivos pelos quais muitas pessoas adotam o jejum intermitente: a promessa de reduzir gordura corporal sem precisar cortar alimentos específicos, apenas ajustando o horário das refeições.

No entanto, nem tudo são benefícios. O The Emily Program, um serviço especializado em saúde mental e nutrição, alerta para possíveis efeitos negativos do jejum intermitente. Assim como qualquer dieta restritiva, essa prática pode causar reações desagradáveis, como fome excessiva, cansaço, dores de cabeça e tontura.

Algumas pessoas também relatam mau hálito, alterações de humor, dificuldade para dormir e até problemas digestivos, como prisão de ventre e inchaço.

Outro ponto preocupante é o risco de desidratação e perda excessiva de nutrientes. Como o corpo não recebe alimentos por longos períodos, há uma chance maior de desenvolver deficiências nutricionais se a dieta não for bem equilibrada. Além disso, o hábito de ignorar os sinais de fome pode, em alguns casos, contribuir para um relacionamento prejudicial com a comida, aumentando o risco de transtornos alimentares.

Apesar da popularidade do jejum intermitente, ainda faltam pesquisas robustas sobre seus efeitos a longo prazo. James Betts, professor de fisiologia metabólica da Universidade de Bath, afirma que muitos dos supostos benefícios ainda não foram comprovados em humanos. Estudos sobre o tema muitas vezes têm alta taxa de desistência, o que indica que a prática pode não ser sustentável para todos.

Enquanto algumas pessoas juram que o jejum intermitente mudou suas vidas, outras enfrentam dificuldades para se adaptar. A verdade é que cada corpo reage de maneira diferente, e o que funciona para um pode não ser ideal para outro. Por isso, antes de adotar qualquer mudança radical na alimentação, é importante buscar orientação profissional para evitar riscos à saúde.

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