Os vizinhos apontam que o idoso não era visto, no mínimo, desde novembro de 2023. Quando os agentes da 37ª DP (Ilha do Governador) entraram no imóvel, no bairro Cocotá, encontraram o corpo em avançado estado de decomposição sobre a cama. Polícia investiga qual foi a causa da morte. Polícia começa a ouvir vizinhos de idoso encontrado morto há meses na Ilha do Governador
Na 37ª DP (Ilha do Governador), os vizinhos de Dário Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, encontrado morto dentro de casa na Ilha do Governador, relataram que ouviram discussões entre o idoso e seus filhos, presos suspeitos pelo crime. Os vizinhos apontam que o idoso não era visto, no mínimo, desde novembro de 2023.
Os depoimentos na delegacia ainda indicam que Conceição Marchese D’Ottavio , um dos filhos da vítima presos pelo crime, impedia que qualquer pessoa entrasse na casa depois que o pai não foi mais visto.
A última lembrança de um dos vizinhos foi uma briga entre Dário e Marcelo, em que o filho ordenava ao pai que lhe entregasse o cartão do banco e a senha, e que Dário teria se recusado a obedecer às ordens de Marcelo.
No mesmo mês, um cano se rompeu na residência de Dário, e um vizinho foi até a casa para avisar sobre o problema. No entanto, essa testemunha disse que ouviu de Marcelo que “na sua casa ninguém entraria”.
Quando os agentes da 37ª DP (Ilha do Governador) entraram no imóvel, no bairro Cocotá, encontraram o corpo em avançado estado de decomposição sobre a cama.
A polícia já trabalha com a hipótese de que o idoso tenha morrido há mais de 6 meses.
Comportamento de filhos
Os filhos dele, Tânia Conceição Marchese D’Ottavio e Marcelo, foram presos em flagrante por ocultação de cadáver, resistência e lesão corporal. Os relatos de vizinhos indicam que os dois brigavam frequentemente.
Nos depoimentos, os vizinhos dizem que Marcelo frequentemente gritava nas ruas do bairro onde morava: “Eu matei meu pai”, e que apresentava sinais de estar passando por problemas psiquiátricos.
Uma testemunha, ao questionar Marcelo sobre o paradeiro de seu pai, disse ter ouvido dele que Dário teria morrido. Por fim, ele teria alegado que jogou o corpo do pai no lixo.
De acordo com a Polícia Civil, os filhos resistiram à abordagem e chegaram a agredir os policiais. Marcelo entrou em luta corporal com um dos agentes. Após a prisão, os irmãos foram levados sob custódia para um hospital psiquiátrico, onde permanecem internados.
Entenda o caso
No imóvel, os investigadores encontraram bens aparentemente novos, o que levantou suspeita de que os filhos vinham se beneficiando financeiramente da morte do pai, usando indevidamente valores ou benefícios em nome dele.
“A gente suspeita que eles tenham mantido o pai ali para obter algum benefício a que aquele idoso tinha direito. Mas também não descartamos que o corpo tenha sido mantido por apego emocional, em razão de transtornos aparentes apresentados por eles no momento da prisão”, afirmou o delegado Felipe Santoro, responsável pelo caso.
A Polícia Civil ainda apura a causa da morte e não descarta a possibilidade de homicídio. Exames periciais foram solicitados para identificar o motivo do óbito e o tempo exato. O caso segue em investigação.
Na 37ª DP (Ilha do Governador), os vizinhos de Dário Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, encontrado morto dentro de casa na Ilha do Governador, relataram que ouviram discussões entre o idoso e seus filhos, presos suspeitos pelo crime. Os vizinhos apontam que o idoso não era visto, no mínimo, desde novembro de 2023.
Os depoimentos na delegacia ainda indicam que Conceição Marchese D’Ottavio , um dos filhos da vítima presos pelo crime, impedia que qualquer pessoa entrasse na casa depois que o pai não foi mais visto.
A última lembrança de um dos vizinhos foi uma briga entre Dário e Marcelo, em que o filho ordenava ao pai que lhe entregasse o cartão do banco e a senha, e que Dário teria se recusado a obedecer às ordens de Marcelo.
No mesmo mês, um cano se rompeu na residência de Dário, e um vizinho foi até a casa para avisar sobre o problema. No entanto, essa testemunha disse que ouviu de Marcelo que “na sua casa ninguém entraria”.
Quando os agentes da 37ª DP (Ilha do Governador) entraram no imóvel, no bairro Cocotá, encontraram o corpo em avançado estado de decomposição sobre a cama.
A polícia já trabalha com a hipótese de que o idoso tenha morrido há mais de 6 meses.
Comportamento de filhos
Os filhos dele, Tânia Conceição Marchese D’Ottavio e Marcelo, foram presos em flagrante por ocultação de cadáver, resistência e lesão corporal. Os relatos de vizinhos indicam que os dois brigavam frequentemente.
Nos depoimentos, os vizinhos dizem que Marcelo frequentemente gritava nas ruas do bairro onde morava: “Eu matei meu pai”, e que apresentava sinais de estar passando por problemas psiquiátricos.
Uma testemunha, ao questionar Marcelo sobre o paradeiro de seu pai, disse ter ouvido dele que Dário teria morrido. Por fim, ele teria alegado que jogou o corpo do pai no lixo.
De acordo com a Polícia Civil, os filhos resistiram à abordagem e chegaram a agredir os policiais. Marcelo entrou em luta corporal com um dos agentes. Após a prisão, os irmãos foram levados sob custódia para um hospital psiquiátrico, onde permanecem internados.
Entenda o caso
No imóvel, os investigadores encontraram bens aparentemente novos, o que levantou suspeita de que os filhos vinham se beneficiando financeiramente da morte do pai, usando indevidamente valores ou benefícios em nome dele.
“A gente suspeita que eles tenham mantido o pai ali para obter algum benefício a que aquele idoso tinha direito. Mas também não descartamos que o corpo tenha sido mantido por apego emocional, em razão de transtornos aparentes apresentados por eles no momento da prisão”, afirmou o delegado Felipe Santoro, responsável pelo caso.
A Polícia Civil ainda apura a causa da morte e não descarta a possibilidade de homicídio. Exames periciais foram solicitados para identificar o motivo do óbito e o tempo exato. O caso segue em investigação.