
O principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, encerrou o pregão desta quarta-feira, 21 de maio de 2025, em queda de 1,59%, aos 137.881 pontos. O movimento de correção ocorre após o índice ter atingido um recorde histórico acima dos 140 mil pontos na sessão anterior.
A retração foi impulsionada, principalmente, pela elevação dos rendimentos dos Treasuries – os títulos do Tesouro dos Estados Unidos –, que voltaram a atingir os maiores patamares desde dezembro de 2024. O aumento da taxa dos juros de longo prazo nos EUA eleva o custo de capital globalmente, reduzindo o apetite por ativos de risco, como as ações de mercados emergentes.
Além disso, investidores aproveitaram o pico recente para realizar lucros, especialmente em ações que vinham acumulando fortes altas desde o início do mês. O movimento também foi influenciado por dados econômicos mistos nos Estados Unidos, que reforçaram incertezas sobre o calendário de cortes de juros pelo Federal Reserve.
Entre os destaques positivos da sessão, as ações da Raízen (RAIZ4) subiram 5,95%, após a empresa anunciar um acordo com o Pátria Investimentos para a transferência de projetos de geração solar distribuída. Já na ponta negativa, os papéis da Marcopolo (POMO4) recuaram 6,73%, acompanhando a queda generalizada dos ativos ligados ao setor industrial.
No câmbio, o dólar comercial fechou em baixa de 0,48%, cotado a R$ 5,64, acompanhando o movimento de desvalorização global da moeda americana diante das preocupações fiscais nos Estados Unidos.
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