

Crime brutal aconteceu no interior de Passo Maia – Foto: Divulgação/NDTV
Um homem foi condenado a 33 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime fechado por um crime brutal que chocou a região Oeste de Santa Catarina. A sentença foi proferida durante sessão do Tribunal do Júri da comarca de Ponte Serrada. Ele foi considerado culpado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e incêndio criminoso.
O crime ocorreu na tarde de 21 de julho de 2019, na linha Don Carlos, interior do município de Passos Maia. De acordo com a acusação, o condenado agrediu violentamente o caseiro da propriedade rural, um idoso de 73 anos, com golpes de facão na cabeça.
Após a agressão, arrastou o corpo até uma vala com lama e, em seguida, ateou fogo na residência, que foi completamente destruída pelas chamas.
Enquanto os proprietários estavam em uma confraternização em uma casa vizinha, o acusado ainda furtou uma televisão, um tablet e cinco peças de roupa da vítima.
O júri reconheceu que o crime foi cometido com meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, o que agravou a pena. A Promotoria destacou a frieza do réu e a violência do ato, que causou comoção na comunidade local.
O condenado continuará preso e não poderá recorrer em liberdade. A sentença é considerada uma resposta firme da Justiça diante da gravidade dos crimes cometidos.
Relembre o crime brutal
Segundo o Ministério Público, dois homens bateram na vítima com um facão na cabeça. O idoso era caseiro da propriedade e morreu no local após sofrer ferimentos muito graves, como fraturas no crânio e exposição do cérebro.

Idoso foi morto em crime brutal no interior do município de Passos Maia – Foto: Polícia Científica/ND
De acordo com a perícia, a agressão foi feita com muita violência. Como a vítima era idosa e mais fraca fisicamente, não conseguiu se defender.
Ocultação do corpo e destruição da casa
Depois de matar o idoso, os acusados arrastaram o corpo por vários metros até uma vala com lama, embaixo de uma ponte improvisada, para tentar esconder o crime.
Logo depois, entraram na casa e roubaram uma televisão, um tablet usado pela moradora no trabalho de agente de saúde, além de roupas do próprio caseiro. Antes de ir embora, eles colocaram fogo na casa, que ficou completamente destruída.
Detalhes do processo e da acusação
A Justiça afirma que os homens agiram por um motivo fútil, ou seja, sem razão grave, apenas com a intenção de roubar os objetos da casa. O crime foi cometido com crueldade e, depois, os acusados tentaram esconder o que fizeram e apagar as provas.