Assassinato aconteceu dentro da casa onde os dois estavam morando temporariamente. O crime aconteceu em contexto de violência doméstica e foi considerado especialmente cruel. Ministério Público de Rondônia
MP-RO/Divulgação
Um homem foi condenado, na última semana, a 25 anos, 10 meses e 15 dias de prisão por matar a companheira em Espigão D’Oeste (RO). O crime aconteceu em contexto de violência doméstica e foi considerado especialmente cruel.
Segundo o Ministério Público de Rondônia (MPRO), o homem já havia provocado um incêndio na casa da vítima uma semana antes do assassinato. Depois disso, fingiu ajudar, oferecendo abrigo até que ela encontrasse um novo lugar para morar. Na verdade, ele usou essa situação para se aproximar ainda mais e facilitar o crime.
O assassinato aconteceu dentro da casa onde os dois estavam morando temporariamente. A mulher foi morta por esgorjamento, forma de violência considerada cruel e dolorosa. O crime ocorreu justamente quando ela estava prestes a mudar para o novo lar.
Depois do homicídio, o homem foi até uma casa noturna, tentando manter uma aparência de normalidade. Mais tarde, procurou os familiares da vítima e mentiu, dizendo que outra pessoa tinha cometido o crime. O MPRO apontou que ele tentou enganar a família e atrapalhar as investigações.
Durante o julgamento, o júri reconheceu que o crime foi cometido com motivo torpe, com crueldade, e sem chance de defesa para a vítima. Além do feminicídio, o réu também foi condenado por incêndio e fraude processual.
A vítima tinha 40 anos, era mãe de quatro filhos — três deles ainda crianças — e havia se tornado avó recentemente. Segundo o MPRO, ela vivia uma fase de crescimento pessoal e profissional. A morte violenta causou forte impacto nos familiares.
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