Na manhã de quarta-feira, 1º de maio, feriado do Dia do Trabalhador, a Prefeitura de Balneário Camboriú lançou o projeto “Cultura na Rua”, por meio da Fundação Cultural. O evento ocorreu na Praia Central, na altura da Rua 1131, e reuniu música, dança, teatro, poesia e exposições.
Um palco foi montado na faixa de areia, próximo ao monumento “A mão do trabalhador que sustenta o mundo”, criado pelo artista Reiner Wolff no início dos anos 1990, para receber as apresentações.
Jesielly Kreusch, terapêutica holística, participou do evento após notar a movimentação na praia. “Achei muito interessante e necessário este evento. Acredito que seria importante promovê-lo constantemente no município”, declarou. A moradora Érica Ohashi, 31 anos, também elogiou a iniciativa.
“Achei a ideia muito legal, pois é importante oferecer esses momentos de lazer para a comunidade, principalmente em um dia como esse”, afirmou.
O diretor-presidente da Fundação Cultural, Allan Müller Schroeder, avaliou a estreia de forma positiva.
“Foi um momento muito bacana, com diferentes manifestações artísticas e prestigiado pela comunidade. Certamente foi uma bela comemoração para os trabalhadores.”
A programação também homenageou o Museu a Céu Aberto de Balneário Camboriú, criado pela Lei nº 4634/2022. Com mais de 300 obras mapeadas — como grafites, esculturas e murais — o museu está disponível para visitação pública pelas ruas da cidade.
O evento contou com apoio da Academia de Capoeira Praia de Salvador (Acapras), Escola PraDança, Instituto Sentir, companhia de teatro TramandoArte e câmaras setoriais do Conselho Municipal de Política Cultural.
Segundo Allan, o objetivo do “Cultura na Rua” é descentralizar as manifestações culturais.
“Essa foi a primeira edição e foi realizada em alusão ao Dia do Trabalhador, em um monumento que tem mais de 30 anos e é parte do Museu a Céu Aberto. Mas a ideia é que o projeto seja desenvolvido em todos os bairros da cidade”, explicou.
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