O motivo do lugar de Donald Trump no funeral do Papa Francisco após ser chamado de “vergonha” durante a cerimônia

O motivo do lugar de Donald Trump no funeral do Papa Francisco após ser chamado de "vergonha" durante a cerimônia

O funeral do Papa Francisco, ocorrido em 28 de abril, reuniu líderes globais, celebridades e fiéis em uma das maiores cerimônias religiosas recentes. O evento, realizado na Praça São Pedro, no Vaticano, marcou a despedida do líder católico, que faleceu em 21 de abril aos 88 anos. Entre os presentes, estavam nomes como Emmanuel Macron, da França, Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, e Keir Starmer, do Reino Unido. Mas um detalhe inesperado roubou a atenção: o lugar reservado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou debates acalorados nas redes sociais.

Antes da cerimônia, especulou-se que Trump ocuparia um assento de “terceira categoria”, distante dos primeiros lugares. A expectativa surgiu de informações não oficiais sobre a organização do evento. Relatos indicavam que a primeira fila seria reservada a membros da realeza católica, seguida por representantes de outras monarquias, como o príncipe William, do Reino Unido. Os demais chefes de Estado seriam organizados em ordem alfabética, baseada no nome de seus países em francês. Pelos cálculos iniciais, isso colocaria Trump entre os líderes da Estônia e da Finlândia, em uma posição considerada pouco privilegiada.

Donald Trump ficou na primeira fila do funeral do Papa Francisco

Donald Trump ficou na primeira fila do funeral do Papa Francisco

No entanto, a realidade surpreendeu. Trump acabou garantindo um lugar na primeira fila, próximo a figuras de destaque. O fato levantou questionamentos sobre os critérios reais adotados pelo Vaticano. O cardeal Vincent Nichols, líder dos católicos na Inglaterra e no País de Gales, sugeriu em entrevista que a disposição dos assentos não dependia apenas de protocolos formais. Relações políticas delicadas e a necessidade de equilibrar “egos inflamados” entre os líderes também influenciaram a decisão.

Não é a primeira vez que Trump chama atenção por sua posição em eventos solenes. Em 2022, durante o funeral da rainha Elizabeth II, o então presidente Joe Biden foi colocado na 14ª fila — algo que Trump criticou publicamente em suas redes sociais, afirmando que, sob seu governo, tal situação não ocorreria. A declaração, vista como um ataque a Biden, ressoou novamente durante o funeral do Papa, especialmente após Trump conseguir um lugar de destaque.

Além da polêmica do assento, outro elemento gerou indignação: o traje escolhido pelo presidente. Enquanto a maioria dos líderes vestia preto — cor tradicional em sinal de luto —, Trump optou por um terno azul e gravata vermelha. A escolha despertou reações imediatas. Nas redes sociais, usuários o acusaram de falta de respeito. “Trump é o único líder que não teve consideração para usar preto no funeral. Uma vergonha”, escreveu um. Outros questionaram sua “surdez tonal” diante de um momento tão solene.

Apesar das críticas, o Vaticano não emitiu qualquer comentário sobre o dress code ou a organização dos assentos. Especialistas em protocolo destacam que, embora o preto seja uma convenção cultural, não há regras rígidas para eventos internacionais dessa natureza. Ainda assim, a imagem do presidente norte-americano em cores vivas contrastou com a seriedade do momento, alimentando debates sobre etiqueta diplomática.

Enquanto o mundo se despedia do Papa Francisco, a presença de Trump ilustrou como até os menores detalhes — de um assento a uma escolha de roupa — podem se tornar símbolos de discussões maiores. O funeral, em sua essência, foi um momento de união, mas também revelou as complexidades por trás dos bastidores da política global.

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