À medida que a inteligência artificial se consolida como parte integrante do ambiente corporativo moderno, a confiança desponta, ao lado da inovação, como uma das moedas mais valiosas. Um estudo recente realizado com trabalhadores brasileiros, divulgado pela Read AI – plataforma de produtividade e ferramenta de anotações de reuniões que mais cresce no mercado – revela que 68% dos profissionais já utilizam ferramentas de IA pelo menos uma vez ao dia. Longe da adoção cautelosa dos anos anteriores, os dados mostram uma mudança clara: os trabalhadores não apenas aceitam a IA, como também querem que ela vá além.
Confiança na IA cresce – e as expectativas também
Os profissionais estão cada vez mais otimistas em relação ao que a IA pode fazer por eles. 90% acreditam que a IA vai melhorar sua eficácia no trabalho, e 84% afirmam estar empolgados com o futuro do trabalho tendo a IA como aliada.
Custo acessível, facilidade de uso e transparência foram apontados por 84% dos entrevistados como os principais critérios na escolha de uma solução de IA. Para muitos, a percepção de valor real também é importante: 79% acreditam que, se a IA não agrega, acaba sendo apenas uma distração.
O que constrói a confiança na IA?
A confiança na IA não é automática – ela precisa ser conquistada com clareza e consistência. Quando questionados sobre o que aumentaria sua confiança em uma ferramenta de IA, 49% citaram a confiabilidade dos resultados, enquanto 36% gostariam de ver as fontes das informações utilizadas. Outro ponto relevante: 33% desejam ver melhorias claras e mensuráveis em seu trabalho.
Para David Shim, cofundador e CEO da Read AI, “as pessoas querem valor e clareza. As ferramentas de IA que vão liderar o futuro do trabalho são aquelas que dão controle aos usuários e se fazem presentes em todas as conversas, oferecendo também a opção de não participação e entregando resultados novos de forma consistente – isso é o que constrói confiança.”
O ponto ideal da IA: onde utilidade e confiança se encontram
A pesquisa também destaca uma área em que a IA pode conquistar ainda mais confiança: o suporte diário em tarefas essenciais, mas que consomem muito tempo. Quando questionados sobre quais responsabilidades de gestão confiariam à IA – especificamente entre os respondentes em cargos de liderança – as principais escolhas foram: priorização de tarefas (56%), gestão de prazos e eficiência da produtividade (53%), fornecimento de insights sobre a interação da equipe (47%) e organização de agendas pessoais (46%). Essas não são funções superficiais – são pilares fundamentais de uma equipe bem organizada.
“Priorizar é onde a IA pode realmente fazer diferença”, acrescenta Shim. “A Read AI tem uma posição única nesse sentido, porque analisamos a parte mais valiosa do trabalho: as conversas das reuniões e as informações que estão espalhadas em aplicativos como e-mail, mensagens, CRMs, ferramentas de fluxo e documentos na nuvem. Não apenas acompanhamos tarefas e resumimos reuniões – entendemos o contexto. É isso que nos permite raciocinar, não apenas reagir.”
Reuniões e notificações ainda afetam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Apesar dos avanços na produtividade, tecnologias corporativas antigas ainda afetam o bem-estar. 26% dos respondentes disseram que reuniões ineficientes – com pessoas demais ou sem conclusão – são o fator que mais prejudica seu equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Em seguida vêm as notificações de aplicativos de trabalho fora do expediente (21%) e a dificuldade em localizar informações importantes rapidamente (19%).
O fato de que 81% dos trabalhadores gostariam de uma plataforma que analisasse o desempenho em reuniões – incluindo aspectos como engajamento e tom de voz – demonstra o desejo por mais insights e melhoria de performance. Isso também reforça o compromisso com o uso mais eficiente do tempo, o que pode beneficiar a saúde mental, a colaboração e a produtividade.
Adoção de IA é prioridade para os funcionários
Talvez o dado mais revelador: 84% dos profissionais gostariam que sua empresa adotasse mais plataformas de IA para tornar o trabalho mais eficaz e eficiente. A demanda é clara – os funcionários não estão apenas prontos para a IA, estão ativamente buscando por ela.
No Brasil, o número de usuários ativos mensais da Read AI mais do que dobrou desde o início do ano, fazendo do país um dos mercados com maior crescimento global da empresa – e evidenciando a crescente adoção da IA na rotina da América Latina e além.
Para Shim, esse é um momento de oportunidade: “As pessoas não estão mais esperando a IA provar seu valor na teoria. Elas querem ver qual empresa vai torná-la realmente valiosa. Esse é o novo padrão – e temos orgulho de alcançá-lo.”