
A Inteligência Artificial, antes vista apenas como avanço tecnológico, agora também representa um risco. Deepfakes de voz — áudios sintéticos que imitam vozes reais — estão sendo usados por cibercriminosos para aplicar golpes complexos em empresas e pessoas físicas.
A previsão é alarmante: até 2025, grande parte dos ataques de phishing poderá usar essa tecnologia para enganar com ainda mais precisão.
Segurança digital em xeque: como os deepfakes desafiam métodos tradicionais
As vozes falsas criadas por IA burlam facilmente mecanismos como senhas ou perguntas de segurança. Com a capacidade de replicar timbres e entonações, criminosos conseguem se passar por chefes, colegas de trabalho ou familiares — e convencem vítimas a realizar transferências ou fornecer dados sigilosos.
Nesse cenário, medidas tradicionais já não bastam. A resposta precisa ser rápida e baseada em inovação tecnológica.
4 passos para se proteger de fraudes com voz sintética
Empresas e usuários precisam agir com urgência para se blindar contra essas novas ameaças. Veja o que adotar:
- Capacitação e conscientização: treine equipes e alerte familiares sobre os riscos e sinais dos golpes com deepfakes de voz.
- Autenticação multifatorial: complemente senhas com biometria, tokens ou reconhecimento facial.
- Monitoramento com IA: use sistemas que detectam padrões anômalos e alertam sobre atividades suspeitas.
- Revisão constante de políticas de segurança: atualize protocolos e envolva toda a organização nas estratégias de proteção.

Tecnologia e leis precisam acompanhar a ameaça dos deepfakes
As grandes empresas de tecnologia têm o dever de agir. Cabe a elas desenvolver ferramentas capazes de identificar e bloquear conteúdos maliciosos gerados por IA.
Além disso, leis mais rígidas sobre o uso ético da Inteligência Artificial são urgentes. Regras claras e punições severas são essenciais para coibir abusos e proteger os usuários.
Golpes com voz de IA vão crescer: e a resposta precisa ser coletiva
A ameaça dos deepfakes de voz é real, crescente e cada vez mais sofisticada. O alerta está dado: ignorar essa evolução pode custar caro. Para garantir segurança digital e confiança nas comunicações, é preciso unir esforços entre governos, empresas e a sociedade.
A informação é a melhor defesa — compartilhe este conteúdo e fortaleça a rede de proteção contra os novos golpes da era da inteligência artificial.
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