As cidades brasileiras onde há mais casas do que moradores

As cidades brasileiras onde há mais casas do que moradores

Em algumas cidades brasileiras, especialmente aquelas com forte apelo turístico, o número de imóveis disponíveis supera o de residentes permanentes. Este fenômeno reflete uma tendência interessante de ocupação urbana, onde a aquisição de propriedades por visitantes ocasionais se torna comum. Mas o que motiva essa situação e quais são os exemplos mais significativos?

O atrativo turístico de certas regiões faz com que elas recebam visitantes durante todo o ano, o que aumenta a procura por imóveis. Rio Quente, em Goiás, é um exemplo emblemático. Famosa por suas águas termais, a cidade atrai investidores interessados em propriedades de lazer. Esse padrão é visto em várias partes do Brasil, principalmente em áreas litorâneas e de veraneio.

Por que algumas cidades têm mais imóveis do que habitantes?

Em destinos turísticos, é comum encontrar mais imóveis do que moradores. Em Rio Quente, por exemplo, a população de cerca de 3,9 mil pessoas é superada pelo número de imóveis, que ultrapassa 4,1 mil. As águas termais são um grande atrativo, levando turistas a adquirirem propriedades. Além disso, muitos consideram esses imóveis um investimento ou uma casa de férias.

As cidades brasileiras onde há mais casas do que moradores
Matinhos, Paraná (Créditos: Wikimedia Commons)

Exemplos de cidades com mais imóveis do que habitantes

Além de Rio Quente, outras cidades apresentam essa característica. Entre elas estão:

  • Arroio do Sal – Rio Grande do Sul
  • Matinhos – Paraná
  • Ilha Comprida – São Paulo
  • Ilha de Itamaracá – Pernambuco
  • Mangaratiba – Rio de Janeiro
  • Saubara – Bahia

Essas cidades são projetadas para receber turistas, o que explica o grande número de imóveis em relação à população residente.

Turismo: avanço econômico ou desafio urbano?

O fenômeno traz tanto oportunidades quanto desafios. O turismo fortalece a economia local, beneficiando o comércio e a hotelaria. No entanto, as cidades enfrentam desafios como a necessidade de planejamento urbano para lidar com uma população flutuante. Além disso, questões como arrecadação de impostos e preservação ambiental devem ser cuidadosamente geridas.

As administrações locais precisam equilibrar o desenvolvimento econômico com a qualidade de vida dos moradores permanentes. Isso requer políticas públicas eficazes e uma gestão cuidadosa dos recursos, garantindo que o turismo não prejudique o bem-estar dos residentes.

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