Comunidade do Jacamim realiza ato ecumênico em prol da segurança na Rodovia Curuá-Una


O ato ecumênico é uma demonstração de que a comunidade está aberta para dialogar com as autoridades e assim buscar soluções concretas. Com os constantes acidentes sendo registrados na PA-370, moradores pedem mais segurança
Padre Clenildo Paulo
Em Santarém, oeste do Pará, lideranças religiosas, associações, sindicatos e movimentos sociais realizam nesta sexta-feira (13) na comunidade Jacamim, às margens da rodovia Curuá-Una (PA-370), um ato ecumênico para chamar a atenção das autoridades para as condições da via. O evento está programado para ocorrer das 17h30 às 18h30, com destaque para o Movimento Guilherme Tapajós, criado em memória do menino vítima de um acidente fatal na rodovia.
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De acordo com o padre Cleonildo Paulo, um dos organizadores do ato, a mobilização tem como objetivo central iniciar um abaixo-assinado para reivindicar melhorias urgentes na estrada. A meta é reunir pelo menos 10 mil assinaturas para pressionar o governo estadual a agir.
Padre Cleonildo diz que a PA-370 é frequentemente associada a tragédias e negligência. “Presenciamos cenas terríveis, como mães chorando sobre os corpos de seus filhos após acidentes fatais. É um descaso com a vida humana”, lamentou.
Guilherme Tapajós, 11 anos, morreu atropelado por um motorista embriagado
Rede Social/Reprodução
Ainda de acordo com o religioso, falta infraestrutura adequada, como acostamento, sinalização eficiente, iluminação pública e fiscalização para coibir motoristas embriagados.
As demandas da comunidade incluem intervenções imediatas, como a instalação de faixas elevadas, lombadas e sonorizadores, medidas que já foram implementadas em outras rodovias no estado. Além disso, há um clamor por projetos de médio e longo prazo para uma reestruturação completa da via, que incluiria melhorias na pavimentação e maior presença do poder público.
O ato ecumênico será realizado de forma pacífica, respeitosa e democrática, uma demonstração de que a comunidade está aberta para dialogar com as autoridades e assim buscar soluções concretas. “Não queremos violência, queremos ser ouvidos. Já se passaram anos de mobilizações sem respostas claras ou ações concretas”, finalizou o padre Cleonildo.
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