Biden, Xi, Putin, Macron: quais líderes vêm para o G20 no Brasil, quem não vem e quem ainda não confirmou

Presidente da Rússia já informou que não virá ao Brasil. Milei, Scholz, Meloni e Ramaphosa são aguardados na cúpula que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro no Rio. Joe Biden virá à Cúpula do G20 no Rio, nos dias 18 e 19
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o anfitrião nos próximos dias 18 e 19, no Rio de Janeiro, da cúpula do G20 que reunirá chefes de Estado e de governo das principais economias do mundo.
Segundo levantamento da GloboNews e do g1, a maior parte dos líderes dos 19 países do grupo deve comparecer à reunião. Joe Biden (EUA) e Xi Jinping (China), presidentes das duas maiores potências mundiais, confirmaram presença oficialmente (leia mais aqui).
Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa (África do Sul) também irá ao Rio, onde receberá de Lula a presidência rotativa do bloco.
A nova presidente do México, Claudia Sheinbaum, informou que estará na cúpula, que marcará sua primeira viagem internacional na função.
Também anunciaram oficialmente e nos bastidores que devem participar da cúpula os presidentes:
Javier Milei (Argentina),
Emmanuel Macron (França)
Recep Erdoğan (Turquia)
E os primeiros-ministros:
Olaf Scholz (Alemanha)
Giorgia Meloni (Italia)
Narendra Modi (Índia)
Shigeru Ishiba (Japão)
Keir Starmer (Reino Unido)
Putin ausente
A principal ausência será a do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em razão das consequências da guerra provocada após invadir o território ucraniano, há quase três anos.
Putin anunciou a decisão em outubro, após o procurador-geral da Ucrânia pedir às autoridades brasileiras que cumprissem o mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional em março de 2023, caso ele fosse ao evento.
G20
O G20 reúne as principais economias do mundo, além de dois blocos econômicos (União Europeia e União Africana). O Brasil comanda o G20 neste ano e definiu três eixos centrais de discussão:
Inclusão social e combate à fome e à pobreza;
Transição energética e desenvolvimento sustentável;
Reforma da governança global.
Além da cúpula de líderes do G20, o Rio de Janeiro também vai sediar a partir da próxima semana o chamado G20 Social, iniciativa do governo brasileiro para discutir, entre outros pontos, o combate à fome e à miséria.
Lula aproveitará o encontro de líderes para o lançamento formal e a busca por adesões à Aliança Global Contra a Fome, uma iniciativa para financiar projetos que reduzam a desigualdade pelo mundo.
Despedida de Biden
Biden fará sua primeira e única viagem ao Brasil como presidente dos Estados Unidos. O último presidente americano a visitar o país foi Barack Obama em 2011.
A Cúpula do G20 ocorre a cerca de dois meses do fim do mandato de Biden. Ele desistiu de disputar a reeleição e apoiou a candidatura de Kamala Harris, derrotada por Donald Trump, que reassume a Casa Branca em janeiro de 2025.
Biden cumprirá agenda no Brasil entre os dias 17 e 19 de novembro. Segundo comunicado oficial, ele terá compromissos em Manaus – onde se reunirá com indígenas e lideranças locais para discutir a preservação do meio ambiente – e no Rio de Janeiro – onde participará da cúpula do G20.
Xi Jinping em Brasília
O presidente da China, Xi Jinping, estará no Rio de Janeiro para participar do G20 e, no dia 20, irá a Brasília para uma agenda de trabalho com Lula.
Esta será a primeira visita de Estado do líder chinês ao Brasil desde que Lula tomou posse para o terceiro mandato – em abril do ano passado, o presidente brasileiro esteve em Pequim.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil, à frente do EUA, e negocia com o governo brasileiro investimentos em infraestrutura.
Javier Milei
Adversário político e crítico de Lula, o presidente da Argentina, Javier Milei, confirmou participação na cúpula do G20, segundo fontes na diplomacia argentina.
Não há, por ora, previsão de uma reunião reservada entre Milei e Lula ao longo da cúpula do G2. Durante a campanha em 2023, o então candidato se referiu a Lula como “corrupto”, por exemplo.
Milei veio ao Brasil neste ano, quando foi a Santa Catarina para participar da Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC), porém não teve agendas com autoridades do governo federal.

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