Debate tem plateia quieta, garganta que preocupa e Tarcísio ao celular

Embora não tenham faltado debates na campanha pela Prefeituta de São Paulo, o programa da TV Globo, nesta sexta-feira, foi apenas o terceiro que contou com plateia de aliados dos candidatos no estúdio — antes, somente os dois debates da Band permitiram plateia cheia.

Ao contrário do que é frequente acontecer nos debates desse tipo, com audiência in loco, as claques de Ricardo Nunes e Guilherme Boulos se comportaram como se espera e não interromperam o embate entre os adversários.

Aplausos e gritos só foram ouvidos no estúdio ao final dos blocos e quando o debate acabou. Assim, o mediador César Tralli não precisou distribuir broncas e pedir silêncio.

Pelo lado de Nunes, estavam na plateia nomes como os presidentes do PSD, Gilberto Kassab, e do PP, Ciro Nogueira, o presidente da Câmara de São Paulo, Milton Leite, o ex-governador Rodrigo Garcia e o líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões.

Entre os aliados de Boulos na plateia, o deputado estadual Antônio Donato, o deputado federal Orlando Silva, o presidente do PT paulistano, Laércio Ribeiro, e a mulher de Boulos, Natália Szermeta.

Os bastidores do programa também tiveram assessores de Nunes preocupados com a garganta do prefeito.

Ao final do segundo bloco, eles se perguntavam se o emedebista estava usando um spray para a região, se o produto havia sido deixado no camarim ou estava no bolso do prefeito.

Principal aliado e cabo eleitoral de Nunes, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, acompanhou o debate dentro do estúdio, no espaço destinado a assessores.

Tarcísio trocava impressões com o presidente do MDB, Baleia Rossi, sentado ao seu lado, e com o marqueteiro da campanha, Duda Lima.

Durante boa parte do debate, o governador ficou mexendo no celular.

 

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