Saiba quem são os 17 aliados de Gustavo Gayer também alvos da PF

Além do deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO), outras 17 pessoas ligadas ao parlamentar foram alvos da operação da Polícia Federal que apura uma associação criminosa voltada para desvio de recursos da cota parlamentar e falsificação de documentos.

Segundo a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes que autorizou as buscas e apreensões realizadas pela PF nesta sexta-feira (25/10), as 17 pessoas envolvidas no caso tinham funções diferentes no esquema, que seria liderado por Gayer.

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A operação contra Gustavo Gayer (PL-GO) foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes

O deputado Gustavo Gayer é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro é apoiador de Jair Bolsonaro
Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás
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Deputado bolsonarista Gustavo Gayer foi alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (25/10)

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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A operação contra Gustavo Gayer (PL-GO) foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

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O deputado Gustavo Gayer é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro é apoiador de Jair Bolsonaro

reprodução/instagram

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Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás

Agência Câmara

 

Os envolvidos são:

  • Lincoln Maciel Barros: amigo de Gustavo Gayer e responsável por protocolar o requerimento de registro do Instituto de Desenvolvimento & Investimento Socioeducacional (IDISE);
  • Antonio Carlos Gomes da Silva: contador responsável por conduzir o tramite de regularização da Associação Comercial das Micro e Pequenas empresas de Cidade Ocidental;
  • Sueli Edna Maciel: mãe de Lincoln Barros Maciel;
  • Joselene Maria Sergia Bastos: assistente social envolvida na aquisição de associação com CNPJ preexistente;
  • Miogre Tavares Coronheiro: amigo de Lincoln e Gustavo Gayer e vice-presidente da IDISE;
  • Priscilla Andrade Morales: casada com Miogre e integrante da  diretoria da IDISE;
  • Marta Maria Gomes de Carvalho: filha de Antonio Carlos, o contador;
  • Vandery Araujo de Carvalho: vendeu o CNPJ da associação para Gustavo Gayer;
  • Bruno Amaral Machado: secretário parlamentar do deputado e responsável por alertar o grupo sobre a necessidade de registrar a loja no nome de alguém sem vinculo com o gabinete;
  • Vilma Maria de Lima: assinou a ata da IDISE, embora seu nome não constasse nos documentos;
  • Denis Marques Soares Barbosa: inserido como presidente da ASCOMPECO por João Paulo
  • Tácito Caiky Alves Pereira: integrante da nova diretoria da IDISE;
  • Renan dos Santos Gama: integrante da nova diretoria da IDISE;
  • Stephany Cristina Aguiar Silva: assessora de Gustavo Gayer integrante da nova diretoria da IDISE;
  • Joelson Pereira Martins: secretário parlamentar de Gayer;
  • Marlon Wanderson Lima Barbosa.

Segundo a PF, os documentos teriam sido falsificados para a criação de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). O objetivo final dos autores seria a destinação de verbas da cota parlamentar em favor desta OSCIP.

A operação da PF envolve cerca de 60 policiais federais, que cumprem 19 mandados de busca e apreensão em cinco cidades diferentes: Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO).

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