Amigos e familiares se despedem de atletas de Curitiba que morreram em acidente de ônibus: ‘Ele se foi fazendo o que amava’

Lucas Padilha e Daniel Santos foram sepultados na manhã segunda (23), em Curitiba. A terceira vítima, Lucas de Castro Rodrigues Barros, foi sepultado em Goiás, onde nasceu. Morreram fazendo o que amavam, dizem familiares de atletas que morreram em acidente
Familiares, amigos e admiradores se despediram, na manhã desta segunda-feira (23), dos atletas de futebol americano do clube Coritiba Crocodiles Lucas Padilha e Daniel Santos, que morreram após o ônibus que o time viajava tombar no sábado (21).
Douglas Padilha Júnior, irmão de Lucas, contou que ele estava em uma fase muito feliz da vida.
“A gente tem o orgulho dele, porque ele se foi fazendo o que ele amava […] ele estava entre os amigos dele e os companheiros de time dele, que ele amava muito. […] Acho que ele estava até no melhor momento dele, porque ele conseguiu atingir o que ele queria”, disse.
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O ônibus que transportava o time saiu de Curitiba e tombou na descida da Serra das Araras, em Piraí, no Sul do Rio de Janeiro, no sábado (21). Além de Lucas, os atletas Daniel Santos e Lucas de Castro Rodrigues Barros também morreram.
Lucas Padilha e Daniel foram velados em Curitiba, no estádio Couto Pereira, e sepultados no Cemitério Municipal do Água Verde. Lucas Barros foi sepultado em Goiás, estado onde nasceu.
Despedidas
Lucas Padilha
Redes sociais
Douglas contou que o irmão amava jogar no Crocodiles e que, recentemente, voltou para o time após uma pausa.
“Quando ele quis voltar a jogar aqui, eles receberam eles de braços abertos, né? O Crocodiles sempre fala: ‘a gente é uma família’, e quando ele quis voltar, receberam ele. Ele sempre falava isso: ‘Meu sonho era jogar aqui’. Ele se dedicava 100% pra estar aqui”, relembra.
O irmão também relembrou o quanto a família apoiava Lucas nos jogos, e também destacou as conquistas dele em partidas pelo time paranaense.
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‘Coração gigante’
Daniel Santos
Redes sociais
Elisa Richter, esposa de Daniel, contou que o atleta era muito “família e coração gigante”. Ressaltou ainda que ele era apaixonado pelo Crocodiles.
Ela relembra que a história de Daniel no estádio Couto Pereira começou de uma maneira engraçada e que representava muito o jeito dele de ser.
“A história que que a gente tem dele aqui é que ele ele passou no gramado, não podia entrar no gramado, ele foi lá e arrancou pouquinho do gramado. Ele me deu pedacinho e falou assim: ‘Esse que é pedacinho do gramado do Couto’ e foi lá e comeu o resto. Esse é meu Daniel”, contou.
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Nesta segunda, conforme apurou a RPC, dois atletas continuam hospitalizados, mas fora de risco. Eles estão acompanhado de familiares. Não há previsão de alta.
Acidente
Ônibus com jogadores de time de futebol americano tomba na descida da Serra das Araras
Wellington Duretto
Os atletas do Coritiba Crocodiles estavam indo para o Rio de Janeiro, onde enfrentariam o Flamengo Imperadores pelo Brasileirão de futebol americano.
No entanto, o ônibus que transportava o time tombou após perder o controle em uma curva na descida da Serra das Araras, em Piraí, no Sul do Rio de Janeiro, na manhã de sábado (21).
Três pessoas morreram e outras sete ficaram feridas.
O ônibus foi periciado no local e a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga as causas do acidente.
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A terceira vítima, identificada como Lucas Barros, deverá ser velada em Goiás
Reprodução/Redes Sociais
Após o acidente, o jogo foi cancelado e o time adversário decretou três dias de luto oficial.
Parte da delegação sobrevivente do time Coritiba Crocodiles chegou a Curitiba na manhã de domingo (22) e foi recebida com comoção por familiares, amigos e fãs.
O grupo partiu do Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, e pousou na capital paranaense por volta das 8h no Aeroporto Afonso Pena. No local, eles encontraram pessoas com faixas do time, rosas brancas e muita solidariedade.
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