Elon Musk capitula para não perder a guerra contra a Amazon

Uma analista do jornal inglês The Guardian perguntou em artigo recente:

“Se Elon Musk, o homem mais rico do mundo, escolher ‘prever’ uma guerra civil nos Estados Unidos, como será isso? E se ele escolher contestar um resultado eleitoral? E se ele decidir que a democracia é superestimada? Isso não é ficção científica. Está literalmente a pouco mais de 55 dias de distância.”

A eleição presidencial americana será no próximo dia 20 de novembro. Musk, dono do X, ex-Twitter, apoia a candidatura de Donald Trump. Que lhe prometeu, se eleito, nomeá-lo para chefiar uma comissão que cuidará da eficiência do governo. Em breve, o X, suspenso no Brasil, estará de volta.

Musk não é de rasgar dinheiro, é de acumular. O X obedece às leis que regulam as plataformas digitais nos países da Europa, na China, na Índia e na maior parte do mundo, mas decidiu desafiar as leis e as ordens da justiça brasileira. Musk deve ter imaginado que ganharia a parada. Uma vez que perdeu, arregou.

Aqui, o X não lhe rende tanto dinheiro, mas a Starlink, empresa que explora satélites, poderá render. Ela tem como meta oferecer internet rápida e abrangente. A Amazon e a Vrio, dona da operadora Sky Brasil, vão lançar um serviço de internet via satélite nos moldes da Starlink. Daí porque Musk baixou a crista.

A extrema-direita brasileira não gostou nem um pouco do recuo de Musk. Mas como depende dele e do X para a distribuição de notícias falsas e dar vazão às suas ideias, conformou-se.

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