Inquérito contra suspeita de mandar matar inquilina é arquivado em Guaramirim

O caso da inquilina que teria sido assassinada a mando da proprietária da casa onde morava, em Guaramirim, teve uma reviravolta nesta semana. O inquérito contra a dona da residência foi arquivado por falta de provas, a pedido do Ministério Público.

Dona de casa era suspeita de mandar matar inquilina

Mulher dormia com o filho de dois anos quando foi morta – Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Após o crime, os celulares da dona do imóvel e da vítima foram periciados. Os investigadores, porém, não encontraram indícios de envolvimento da suspeita com o crime. Nada impede que o inquérito seja reaberto, mas, para isso, novos elementos precisariam ser coletados.

O crime aconteceu em maio deste ano. A vítima, de 40 anos, se chamava Juliana Pinheiro e foi assassinada na frente do filho, de apenas dois anos de idade. A inquilina da ex do suspeito teve a casa invadida e foi atacada com facadas.

Após o assassinato, o homem deixou o corpo da vítima ao lado da criança e saiu da casa sem ser percebido. Ele ainda ligou para a ex para contar o que tinha feito com a inquilina dela, e a mulher não acreditou. O assassino, então, voltou e fez um vídeo para provar para a proprietária que havia matado a inquilina.

Suspeito de matar inquilina da ex mudou versões

O homem foi preso pouco tempo depois e afirmou à Polícia Militar que a ex era a mandante do crime. Já à Polícia Civil, ele disse que quem havia assassinado Juliana tinha sido a própria dona da casa.

Vizinhos contaram aos investigadores que a vítima e a dona da casa tiveram muitos atritos. À imprensa local, porém, ela nega e afirmou que conhecia a vítima há mais de 20 anos e tinham uma relação saudável.

A mulher ainda disse que ofereceu a residência para Juliana depois que ela a procurou, por não ter onde ficar com o filho pequeno, depois do fim de um relacionamento. A proprietária ainda afirmou que se relacionou com o suspeito por pouco tempo e, depois que descobriu seu passado, se afastou.

O homem já foi condenado a mais de 18 anospela morte da cunhada, também em Guaramirim, no ano de 2014. A adolescente foi assassinada em um motel e teve o corpo carbonizado. Ele confessou o crime e, de acordo com o MPSC, tinha um relacionamento com a garota e escondia isso da esposa.

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