{"id":8561,"date":"2025-02-11T10:42:02","date_gmt":"2025-02-11T13:42:02","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/8561"},"modified":"2025-02-11T10:42:02","modified_gmt":"2025-02-11T13:42:02","slug":"sao-jose-do-rio-pardo-fica-176-dias-sob-calor-extremo-em-2024-e-lidera-levantamento-no-estado-de-sp","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/8561","title":{"rendered":"S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo fica 176 dias sob calor extremo em 2024 e lidera levantamento no estado de SP"},"content":{"rendered":"

Itobi vem na sequ\u00eancia com 166 dias, segundo ranking feito a pedido do g1 pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A cidade de S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo, no interior de SP, teve 176 dias de calor extremo em 2024
\nAcervo EP
\nS\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo, no interior de S\u00e3o Paulo, ficou 176 dias sob calor extremo em 2024 e liderou no estado um levantamento do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), feito a pedido do g1.
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\nOs 53.416 habitantes do munic\u00edpio est\u00e3o entre os mais de 6 milh\u00f5es de brasileiros que enfrentaram pelo menos 150 dias de calor extremo (temperaturas que muitas vezes ultrapassaram os 40\u00b0C) no ano passado \u2013 um ano marcado como o mais quente da hist\u00f3ria da Terra. (Veja abaixo se voc\u00ea \u00e9 um deles).
\nO levantamento aponta que, no total, 111 cidades brasileiras estiveram nessa situa\u00e7\u00e3o. Mas o calor atingiu todo o pa\u00eds: todas as cidades brasileiras enfrentaram ao menos um dia com temperaturas m\u00e1ximas extremas.
\nNo estado de S\u00e3o Paulo, 4 munic\u00edpios entraram no ranking. S\u00e3o eles:
\nS\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo – 176 dias
\nItobi – 166 dias
\nBebedouro – 161 dias
\nTaquaral – 153 dias
\nA cidade de Itobi, no interior de S\u00e3o Paulo, teve 166 dias de calor extremo em 2024
\nAcervo EP
\nLEIA TAMB\u00c9M:
\nEXCLUSIVO: 6 milh\u00f5es de brasileiros viveram 5 meses sob calor extremo em 2024; veja mapa
\nCONHE\u00c7A RIO PARDO: S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo \u00e9 a 3\u00aa maior produtora de cebola do estado
\nMetodologia do levantamento
\nMais de 6 milh\u00f5es de pessoas enfrentaram calor extremo no Brasil
\nEntenda abaixo como o levantamento foi feito:
\n\ud83d\udd0e Para cada dia do ano foi calculado um valor limite de temperatura.
\n\ud83d\udd0e Para isso, foram analisandos os dados di\u00e1rios da s\u00e9rie hist\u00f3rica entre 2000 e 2024.
\n\ud83d\udd0e Como resultado, foi constatado o total de dias no ano de 2024 que superaram os valores mais altos vistos na s\u00e9rie hist\u00f3rica, o que configura um extremo de calor.
\n\ud83d\udd0e O \u00edndice \u00e9 o mesmo usado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas (IPCC).
\nPor exemplo, segundo os dados, para o m\u00eas de novembro, a temperatura em Bel\u00e9m, capital do Par\u00e1, \u00e9 considerada extrema quando \u00e9 maior que 33,9\u00b0C. Neste m\u00eas, a cidade registrou temperaturas que superaram essa m\u00e1xima e chegaram a 37,1\u00b0C.
\nO levantamento considerou informa\u00e7\u00f5es de 5.571 munic\u00edpios brasileiros. Pouco mais de 100 ficaram de fora, o que inclui as capitais Jo\u00e3o Pessoa e Recife. Segundo a pesquisadora do Cemaden M\u00e1rcia Guedes, que fez parte do levantamento, isso ocorre porque ao coletar os dados do sat\u00e9lite, a resolu\u00e7\u00e3o n\u00e3o conseguiu alcan\u00e7ar algumas cidades na faixa litor\u00e2nea.
\nAs altas temperaturas explicam o cen\u00e1rio do Brasil no ano passado:
\nO pa\u00eds viveu a pior seca da sua hist\u00f3ria, que afetou todo o territ\u00f3rio nacional, mas foi mais grave no Norte, deixando rios secos e popula\u00e7\u00f5es isoladas, sem acesso a servi\u00e7os b\u00e1sicos;
\nO Brasil viu queimar mais de 30 milh\u00f5es de hectares, o que \u00e9 quase o tamanho da It\u00e1lia, em 2024. O fogo \u00e9 reflexo de a\u00e7\u00e3o humana, mas a propor\u00e7\u00e3o \u00e9 consequ\u00eancia da falta de umidade, resultado das altas temperaturas.
\nHouve recorde de dengue: foram mais de 6 milh\u00f5es de casos da doen\u00e7a, que \u00e9 favorecida pelo calor.
\nPela primeira vez, especialistas identificaram uma regi\u00e3o de clima \u00e1rido no Brasil.<\/p>\n

Cen\u00e1rio por regi\u00e3o
\nO impacto do calor n\u00e3o foi uniforme em todas as cidades. Isso ocorre porque o Brasil \u00e9 um pa\u00eds de dimens\u00f5es continentais, com climas variados dentro do mesmo territ\u00f3rio, al\u00e9m de fatores regionais, como inc\u00eandios e desmatamento.
\n\u27a1\ufe0f No Sudeste, 13 cidades chegaram a esse \u00edndice. O estado viu recordes de calor e o fogo tomando S\u00e3o Paulo, com o maior n\u00famero de focos de inc\u00eandio j\u00e1 registrados em mais de dez anos.
\nApesar de apresentar um n\u00famero menor que as demais regi\u00f5es, os dados no Sudeste indicam uma tend\u00eancia de aumento. Em 2022, apenas duas cidades registraram mais de 100 dias sob calor intenso. Em 2023, foram sete cidades, e agora o n\u00famero \u00e9 quase o dobro. (Veja aqui o cen\u00e1rio das outras regi\u00f5es).
\nCalor \u00e9 tamb\u00e9m uma quest\u00e3o de sa\u00fade
\nMais de 6 milh\u00f5es de brasileiros viveram mais de 5 meses de calor extremo em 2024
\nJornal Nacional\/ Reprodu\u00e7\u00e3o
\nO calor n\u00e3o \u00e9 apenas um problema para o meio ambiente, mas tamb\u00e9m para a sobreviv\u00eancia humana. O corpo consegue se adaptar \u00e0s altas temperaturas, mas n\u00e3o sem consequ\u00eancias, como n\u00e1usea, tontura, dores de cabe\u00e7a, entre outras.
\nO estresse t\u00e9rmico, \u00edndice que mede a exposi\u00e7\u00e3o ao calor e os riscos potenciais \u00e0 sa\u00fade humana, pode, no entanto, levar a consequ\u00eancias mais graves, como a morte. O limite varia de pessoa para pessoa, o que depende da exposi\u00e7\u00e3o \u2013 o que refor\u00e7a os fatores sociais relacionados ao calor.
\nSegundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, nos \u00faltimos 14 anos, quase 60 pessoas morreram devido ao calor intenso no pa\u00eds.
\n10 cidades com mais dias de calor extremo da regi\u00e3o Central \u2600\ufe0f
\nPonte Euclides da Cunha em S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo
\nAcervo EP
\nS\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo est\u00e1 entre as 42 cidades da \u00e1rea de cobertura da EPTV Central, afiliada da TV Globo na regi\u00e3o Central do Estado de S\u00e3o Paulo. Veja as 10 cidades da regi\u00e3o que ficaram mais dias com calor extremo no ano passado.
\nS\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo – 176 dias
\nItobi – 166 dias
\nCorumbata\u00ed – 148 dias
\nRio Claro – 134 dias
\nAnal\u00e2ndia – 133 dias
\nMococa – 130 dias
\nMat\u00e3o – 128 dias
\nDescalvado – 127 dias
\nBrotas – 123 dias
\nCasa Branca – 123 dias
\nVeja mais sobre S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo:
\nEPTV 40 Anos: S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo \u00e9 a 3\u00aa maior produtora de cebola do estado
\nAs 10 maiores temperaturas de 2024 da regi\u00e3o \ud83e\udd75
\nO levantamento tamb\u00e9m mostrou a temperatura m\u00e1xima atingida pelas cidades em 2024. Veja abaixo as 10 maiores da regi\u00e3o.
\nRinc\u00e3o: 41,17\u00ba C
\nSanta Rita do Passa Quatro: 41,10\u00ba C
\nMotuca: 41,02\u00ba C
\nS\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo: 40,89\u00ba C
\nS\u00e3o Carlos: 40,88\u00ba C
\nMat\u00e3o: 40,79\u00ba C
\nAraraquara: 40,71\u00ba C
\nSanta L\u00facia: 40,70\u00ba C
\nAm\u00e9rico Brasiliense: 40,62\u00ba C
\nDescalvado: 40,60\u00ba C
\nA cidade de Rinc\u00e3o, no interior de S\u00e3o Paulo
\nAcervo EP
\nV\u00cdDEOS DA EPTV:
\nVeja mais not\u00edcias da regi\u00e3o no g1 S\u00e3o Carlos e Araraquara<\/p><\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Itobi vem na sequ\u00eancia com 166 dias, segundo ranking feito a pedido do g1 pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A cidade de S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Pardo, no interior de SP, teve 176 dias de calor extremo em… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-8561","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/8561","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=8561"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/8561\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=8561"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=8561"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=8561"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}