{"id":8486,"date":"2025-02-11T09:22:07","date_gmt":"2025-02-11T12:22:07","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/8486"},"modified":"2025-02-11T09:22:07","modified_gmt":"2025-02-11T12:22:07","slug":"pesquisa-genetica-cuidados-com-animais-e-solucoes-ecologicas-no-agro-mulheres-protagonizam-estudos-e-acoes-em-prol-da-ciencia-no-interior-de-sp","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/8486","title":{"rendered":"Pesquisa gen\u00e9tica, cuidados com animais e solu\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas no agro: mulheres protagonizam estudos e a\u00e7\u00f5es em prol da ci\u00eancia no interior de SP"},"content":{"rendered":"

No Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ci\u00eancia, o g1 conta hist\u00f3rias de bi\u00f3logas, agr\u00f4nomas, veterin\u00e1rias e biotecn\u00f3logas do interior de S\u00e3o Paulo que transformam a sociedade \u00e0 sua pr\u00f3pria maneira. Mulher faz teste em laborat\u00f3rio
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/TV Globo
\nSeja dentro de laborat\u00f3rios, no campo ou em sala de aula, os desafios da ci\u00eancia permeiam a vida delas. Mulheres que ousam perguntar “por qu\u00ea?” e “como?”, sem se deixar abater pelas dificuldades do caminho. S\u00e3o elas que transformam l\u00e1grimas de frustra\u00e7\u00e3o em combust\u00edvel para revolucionar campos do saber, escrevendo com tra\u00e7os persistentes o futuro da ci\u00eancia brasileira.
\n\ud83d\udcf2 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundia\u00ed no WhatsApp
\nN\u00e3o \u00e9 de hoje que o protagonismo feminino na ci\u00eancia traz resultados relevantes para a sociedade. No entanto, conquistar este espa\u00e7o, predominantemente masculino, n\u00e3o \u00e9 uma batalha f\u00e1cil. Uma das pioneiras na ci\u00eancia brasileira, Elisa Frota Pessoa, por exemplo, precisou contrariar o pr\u00f3prio pai, que via o casamento como \u00fanico futuro poss\u00edvel para as meninas. Ela se tornou a segunda mulher a se formar em f\u00edsica no Brasil, em 1942, e fundou o Centro Brasileiro de Pesquisas F\u00edsicas.
\nJ\u00e1 Enedina Alves Marques, a primeira engenheira negra do Brasil, formada em engenharia civil na Universidade Federal do Paran\u00e1 (UFPR) em 1945, andava com uma arma na cintura para se fazer respeitar no ambiente de trabalho.
\nMulheres cientistas s\u00e3o decisivas para o avan\u00e7o da humanidade
\nHist\u00f3rias registradas ao longo dos anos evidenciam a dificuldade das mulheres em receber reconhecimento na ci\u00eancia. Muitas vezes, elas tiveram seus nomes ignorados em grandes descobertas, e seu trabalho taxado como “n\u00e3o t\u00e3o importante”.
\nA fim de dar voz para aquelas que, muitas vezes, n\u00e3o t\u00eam as mesmas oportunidades que os homens em suas \u00e1reas, e servir de inspira\u00e7\u00e3o para futuras gera\u00e7\u00f5es, o g1 reuniu, nesta ter\u00e7a-feira (11), Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ci\u00eancia, hist\u00f3rias de bi\u00f3logas, agr\u00f4nomas, veterin\u00e1rias e biotecn\u00f3logas do interior de S\u00e3o Paulo que transformam a sociedade \u00e0 sua pr\u00f3pria maneira.
\nDetermina\u00e7\u00e3o e resili\u00eancia
\nMara Fulan atua como pesquisadora e coordena o programa de melhoramento gen\u00e9tico da videira no IAC de Jundia\u00ed (SP)
\nArquivo pessoal
\nMara Fernandes Moura Furlan \u00e9 formada em agronomia na Universidade Federal da Goi\u00e1s, com mestrado e doutorado em gen\u00e9tica e melhoramento de plantas. H\u00e1 20 anos no Instituto Agron\u00f4mico (IAC) de Jundia\u00ed (SP), atua como pesquisadora e coordena o programa de melhoramento gen\u00e9tico da videira. Segundo ela, a determina\u00e7\u00e3o e a resili\u00eancia s\u00e3o companheiras de longa data.
\n“Quando assumi a vaga de melhorista no IAC, alguns funcion\u00e1rios de campo comentaram que eu n\u00e3o permaneceria por muito tempo, mesmo porque era mulher. Mas, com o passar do tempo, com a mentoria do pesquisador Maurilo Monteiro Terra, fui criando meu pr\u00f3prio espa\u00e7o. N\u00e3o s\u00f3 continuei minha carreira de pesquisadora, mas fui diretora do Centro de Pesquisa por nove anos, al\u00e9m de mais cinco anos na diretora cient\u00edfica do Centro de Frutas. \u00c9 quest\u00e3o de impor respeito e demonstrar compet\u00eancia”, afirma.
\nMara \u00e9 formada em agronomia na Universidade Federal da Goi\u00e1s, com mestrado e doutorado em gen\u00e9tica e melhoramento de plantas
\nArquivo pessoal
\nFilha de pai pecuarista, a agr\u00f4noma conta que sua op\u00e7\u00e3o inicial era cursar zootecnia, e trabalhar com melhoramento gen\u00e9tico de bovinos. No entanto, ela teve contato com a pesquisa de plantas e acabou se apaixonando pela \u00e1rea.
\n“Quando estava no \u00faltimo ano de agronomia, fui fazer meu est\u00e1gio curricular em uma grande empresa de ferro n\u00edquel que tinha um reflorestamento grande e trabalhava com melhoramento de eucalipto, e me surpreendi. Foi a\u00ed que um professor meu, Edward Madureira, me convidou para fazer a sele\u00e7\u00e3o para o mestrado em melhoramento. Fiz, passei e, mesmo antes de me formar, j\u00e1 estava come\u00e7ando minha carreira de pesquisa”, conta.
\nMara conta que teve contato com a pesquisa de melhoramento gen\u00e9tico em plantas ainda na faculdade
\nArquivo pessoal
\nAtualmente, Mara trabalha com avalia\u00e7\u00e3o da adaptabilidade de novas variedades de uvas vin\u00edferas em condi\u00e7\u00f5es de S\u00e3o Paulo. Para ela, apesar de a ci\u00eancia ainda ser um ambiente composto por muitos homens, as mulheres est\u00e3o conquistando seus espa\u00e7os com muito m\u00e9rito e sucesso.
\n“Tenho amigas super competentes dentro do IAC e fora do IAC que s\u00e3o fontes de inspira\u00e7\u00e3o. Nunca pensei em desistir da carreira, sempre fui determinada e resiliente. Gostaria de ser inspira\u00e7\u00e3o para meninas e mulheres que sonham em se tornar pesquisadoras, pois estaria deixando meu legado, que \u00e9 contribuir para a ci\u00eancia, desenvolvimento, tecnologia e forma\u00e7\u00e3o de recursos humanos”, diz.
\nProfessora da UFU desenvolve projeto com alunas de escolas p\u00fablicas de seis estados do Brasil
\nMovida pela curiosidade
\nEstef\u00e2nia Vangelie Ramos Campos \u00e9 formada em biotecnologia pela Universidade de Sorocaba (Uniso), e possui mestrado e doutorado em biologia funcional e molecular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
\nCom uma lista extensa de trabalhos, ela est\u00e1 entre os 100 mil cientistas mais influentes do mundo em 2024, de acordo com um estudo da Universidade de Stanford. A lista conta com 1.340 brasileiros e, destes, apenas 270 s\u00e3o mulheres, o que representa pouco mais de 20% do total (confira abaixo).
\nO estudo, encabe\u00e7ado por John Ioannidis, analisou o total de publica\u00e7\u00f5es e cita\u00e7\u00f5es de milhares de cientistas em todo o planeta. Para saber o g\u00eanero de cada pesquisador, o g1 desenvolveu uma aplica\u00e7\u00e3o aut\u00f4noma que percorreu e analisou cada uma das 100 mil linhas do banco de dados.
\nEstudo da Universidade de Stanford mostra porcentagem de cientistas mulheres em cada uma das \u00e1reas de estudo
\nArte\/Mariele Santos
\nCom foco na agricultura, Estef\u00e2nia realiza trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras, baseadas em nanotecnologia, focados em criar solu\u00e7\u00f5es sustent\u00e1veis e eficazes para a emiss\u00e3o de subst\u00e2ncias.
\n“Ver essas tecnologias sa\u00edrem o laborat\u00f3rio e gerarem impacto real no campo \u00e9 extremamente gratificante. Eu sempre fui movida pela curiosidade, pela vontade de criar solu\u00e7\u00f5es que geram impacto positivo na sociedade. Durante a minha trajet\u00f3ria acad\u00eamica e profissional, felizmente encontrei mentores e colegas que me apoiaram e me incentivaram a seguir em frente. E o reconhecimento do meu trabalho, e a certeza que a ci\u00eancia tem o poder de transformar o mundo foram fundamentais para eu nunca desistir”, continua.
\nEstef\u00e2nia Campos realiza trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras, baseadas em nanotecnologia
\nArquivo pessoal
\nA biotecn\u00f3loga tamb\u00e9m \u00e9 uma das mentes \u00e0 frente da startup B.Nano, da Unesp de Sorocaba (SP), que tem a miss\u00e3o de transformar o manejo agr\u00edcola por meio da nanotecnologia e a qu\u00edmica verde, atrav\u00e9s do desenvolvimento de nanopart\u00edculas baseados em biopol\u00edmeros.
\n“Quando a gente fundou a nossa startup, eu comecei a participar de feiras e exposi\u00e7\u00f5es no setor de agropecu\u00e1ria e agr\u00edcola. E me deparei com um desafio diferente. Quando se fala de agricultura, muitos homens, especialmente os agricultores mais renomados, ainda demonstram certa desconfian\u00e7a em rela\u00e7\u00e3o a mulheres nesse meio. Ent\u00e3o, mesmo n\u00f3s mulheres apresentando solu\u00e7\u00f5es inovadoras tecnicamente embasadas, nem sempre n\u00f3s somos levadas t\u00e3o a s\u00e9rio, com credibilidade”, completa.
\nBiotecn\u00f3loga tamb\u00e9m \u00e9 uma das mentes \u00e0 frente da startup B.Nano, da Unesp de Sorocaba (SP)
\nArquivo pessoal
\nNo entanto, Estef\u00e2nia afirma que, mesmo com algumas dificuldades, as mulheres conseguem mostrar conhecimentos e resultados relevantes na \u00e1rea, o que contribui para que conquistem o pr\u00f3prio espa\u00e7o. E que espera que seu trabalho possa servir de inspira\u00e7\u00e3o para meninas que sonham com um futuro na ci\u00eancia.
\n“Cada vez mais n\u00f3s vemos mulheres talentosas conquistando reconhecimento e influenciando decis\u00f5es importantes. Eu acredito tamb\u00e9m que, com mais incentivo e representatividade pol\u00edticos de equidade, esse cen\u00e1rio pode se transformar significativamente nos pr\u00f3ximos anos. E o importante \u00e9 que continuemos abrindo caminhos para as pr\u00f3ximas gera\u00e7\u00f5es. Mostrando que a ci\u00eancia \u00e9 para todos, independente do g\u00eanero”, diz.
\nEstef\u00e2nia est\u00e1 entre os 100 mil cientistas mais influentes do mundo em 2024, de acordo com um estudo da Universidade de Stanford
\nArquivo pessoal
\n“Se minha trajet\u00f3ria, de alguma forma, puder inspirar outras meninas e mulheres a seguirem na ci\u00eancia, \u00e9 algo que vai me encher de orgulho. Eu quero mostrar que o conhecimento e a dedica\u00e7\u00e3o s\u00e3o ferramentas poderosas para superar qualquer obst\u00e1culo. E, para mim, ver mais mulheres ocupando espa\u00e7o na pesquisa e na inova\u00e7\u00e3o \u00e9 essencial para um futuro mais diverso e equilibrado”, finaliza.
\nIncentivo feminino
\nAssocia\u00e7\u00e3o Mata Ciliar, em Jundia\u00ed (SP), tem time composto, em sua maioria, por mulheres
\nArquivo pessoal
\nDesde 1997, o Centro de Reabilita\u00e7\u00e3o de Animais Silvestres e o Centro Brasileiro para Conserva\u00e7\u00e3o dos Felinos Neotropicais da Associa\u00e7\u00e3o Mata Ciliar realiza a\u00e7\u00f5es para a conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade em Jundia\u00ed.
\nPara que isso seja poss\u00edvel, um time de mulheres, entre elas, veterin\u00e1rias, bi\u00f3logas e gestoras ambientais, trabalha incansavelmente. L\u00e1, at\u00e9 os mascotes que acompanham a equipe nas tarefas do dia a dia s\u00e3o “meninas”: a cadela Felipa e a gata Cot\u00f3.
\nGiulia Verdini Mencarini \u00e9 bi\u00f3loga e faz parte da equipe da Mata Ciliar desde 2019
\nArquivo pessoal
\nGiulia Verdini Mencarini \u00e9 bi\u00f3loga e faz parte da equipe da Mata Ciliar desde 2019. Durante este per\u00edodo, houve momentos em que precisou lidar com coment\u00e1rios machistas. Mas, segundo ela, o amor e a dedica\u00e7\u00e3o ao trabalho tiveram um papel fundamental ao longo de sua jornada profissional.
\n“J\u00e1 ouvi alguns antigos colegas de trabalho questionarem se eu conseguiria estar nessa posi\u00e7\u00e3o, se eu conseguiria manejar animais de grande porte, carregar caixas, sempre tendo minha capacidade diminu\u00edda por ser mulher. O que me fez n\u00e3o desistir foi a paix\u00e3o pela \u00e1rea”, conta.
\nA bi\u00f3loga refor\u00e7a que estar em um ambiente repleto de mulheres \u00e9 motivo de orgulho. “O sentimento \u00e9 de pertencimento. \u00c9 muito gratificante saber que as mulheres est\u00e3o conquistando mais espa\u00e7o nesse meio, com uma equipe, em sua maioria, feminina. Isso s\u00f3 destaca o quanto h\u00e1 mulheres capazes na \u00e1rea ambiental e na ci\u00eancia”, afirma.
\nLucicleide Maria de Souza Barbosa \u00e9 estudante de gest\u00e3o ambiental que trabalha na \u00e1rea de educa\u00e7\u00e3o ambiental
\nArquivo pessoal
\nPara Lucicleide Maria de Souza Barbosa, estudante de gest\u00e3o ambiental que trabalha na \u00e1rea de educa\u00e7\u00e3o ambiental e produ\u00e7\u00e3o de mudas de \u00e1rvores nativas, trabalhar ao lado de outras mulheres \u00e9 uma fonte de inspira\u00e7\u00e3o e, ao mesmo tempo, de conforto.
\n“O di\u00e1logo \u00e9 mais f\u00e1cil, as decis\u00f5es, o planejamento… Principalmente quando precisamos colocar tudo em pr\u00e1tica. Por sermos de \u00e1reas diferentes, a din\u00e2mica pode parecer complicada, mas uma sempre compartilha conhecimentos com as outras. Isso acaba servindo de inspira\u00e7\u00e3o para outras mulheres que, \u00e0s vezes, s\u00f3 precisam de um incentivo de outra mulher”, afirma.
\n“O g\u00eanero n\u00e3o determina sua for\u00e7a e sua capacidade. Espero que eu possa ser uma inspira\u00e7\u00e3o para qualquer uma que quiser estar na \u00e1rea. Elas devem saber que s\u00e3o capazes de estar onde quiserem, independente de qualquer obst\u00e1culo e desafio que possam enfrentar”, finaliza Giulia.
\nVeja mais not\u00edcias da regi\u00e3o no g1 Sorocaba e Jundia\u00ed
\nV\u00cdDEOS: assista \u00e0s reportagens da TV TEM<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

No Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ci\u00eancia, o g1 conta hist\u00f3rias de bi\u00f3logas, agr\u00f4nomas, veterin\u00e1rias e biotecn\u00f3logas do interior de S\u00e3o Paulo que transformam a sociedade \u00e0 sua pr\u00f3pria maneira. Mulher faz teste em laborat\u00f3rio Reprodu\u00e7\u00e3o\/TV Globo Seja dentro de laborat\u00f3rios, no campo ou em sala de aula,… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-8486","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/8486","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=8486"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/8486\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=8486"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=8486"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=8486"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}