Pol\u00edcia Civil chegou ao caso ap\u00f3s o casal levar a v\u00edtima para atendimento m\u00e9dico em Praia Grande (SP). Menina ficou com hematomas por todo o corpo em Praia Grande (SP)
\nReprodu\u00e7\u00e3o do processo do TJ-SP
\nUma mulher acusada de torturar a pr\u00f3pria filha de 6 meses em Praia Grande, no litoral de S\u00e3o Paulo, foi condenada a nove anos e quatro meses de pris\u00e3o. O companheiro dela, padrasto da crian\u00e7a, tamb\u00e9m foi alvo de den\u00fancia vai cumprir a mesma pena.
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\nKetlyn Di Cris Sampaio Vieira e Jo\u00e3o Victor Calazans do Carmo foram presos em flagrante em mar\u00e7o de 2021, ap\u00f3s levarem a menina para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com hematomas de uma suposta queda.
\nNa ocasi\u00e3o, a equipe m\u00e9dica encontrou ferimento na clav\u00edcula da beb\u00ea e fraturas em seis costelas. Desta forma, a Pol\u00edcia Civil foi acionada e prendeu o casal por tortura.
\nEm setembro de 2024, o juiz Vinicius de Toledo Piza Peluso condenou o casal em nove anos e quatro meses de reclus\u00e3o, em regime inicial fechado. A decis\u00e3o tamb\u00e9m determinou a perda do poder familiar da m\u00e3e em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 v\u00edtima.
\nNo entanto, a Defensoria P\u00fablica entrou com recurso contra a senten\u00e7a, que foi julgada pela 8\u00aa C\u00e2mara de Direito Criminal do Tribunal de Justi\u00e7a de S\u00e3o Paulo em janeiro de 2025.
\nPara o desembargador Juscelino Batista, relator do recurso, a materialidade do crime foi demonstrada por provas, como laudos m\u00e9dicos, testemunhos e fotografias. “A crian\u00e7a v\u00edtima, a qual se encontrava sob os cuidados diretos dos apelantes \u00e0 \u00e9poca dos fatos, apresentou ferimentos intensos em mais de uma ocasi\u00e3o, sem qualquer explica\u00e7\u00e3o plaus\u00edvel por parte dos recorrentes”, esclareceu.
\nA vota\u00e7\u00e3o sobre manter a pena foi un\u00e2nime entre Batista e os desembargadores Luis Augusto de Sampaio Arruda e S\u00e9rgio Ribas.
\nRelembre o caso
\nM\u00e3e e padrasto foram condenados pelas agress\u00f5es contra a menina
\nReprodu\u00e7\u00e3o do processo do TJ-SP
\nDe acordo com a Pol\u00edcia Civil, um conselheiro tutelar foi acionado por uma enfermeira da UPA Quietude na noite do dia 6 de mar\u00e7o de 2021. Ela relatou que uma crian\u00e7a havia chegado ao local com les\u00f5es causadas por uma queda.
\nO profissional foi apurar a situa\u00e7\u00e3o e ouviu da m\u00e9dica que as les\u00f5es n\u00e3o poderiam ter sido causadas por queda e a fam\u00edlia apresentava comportamento estranho. A profissional de sa\u00fade ainda afirmou que, al\u00e9m das fraturas recentes, a clav\u00edcula da paciente possu\u00eda um ‘calo \u00f3sseo’, indicando que a les\u00e3o no local teria ocorrido h\u00e1 mais de um m\u00eas.
\nAo ser questionada, Ketlyn disse que a les\u00e3o da filha poderia ter sido causada por um apert\u00e3o involunt\u00e1rio muito forte. Sendo assim, o conselheiro explicou que um boletim de ocorr\u00eancia seria registrado para apura\u00e7\u00e3o do caso.
\nO casal foi levado para delegacia prestar depoimento. No entanto, com base no laudo pericial feito pelo Instituto M\u00e9dico Legal (IML) de Praia Grande e nos relatos da equipe m\u00e9dica, o delegado determinou a pris\u00e3o do casal.
\nA pol\u00edcia ainda relatou que os depoimentos prestados pelas testemunhas, as fotografias que indicam que a v\u00edtima sofria agress\u00f5es recorrentes, bem com o laudo pericial, que demonstra que a v\u00edtima apresenta les\u00f5es geradas em momentos diversos, somam ind\u00edcios suficientes para a pris\u00e3o em flagrante do casal.
\nV\u00cdDEOS: g1 em 1 Minuto Santos<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"