{"id":7507,"date":"2025-02-10T08:32:01","date_gmt":"2025-02-10T11:32:01","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/7507"},"modified":"2025-02-10T08:32:01","modified_gmt":"2025-02-10T11:32:01","slug":"mg-carreta-que-matou-39-tinha-excesso-de-peso-e-velocidade","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/7507","title":{"rendered":"MG: carreta que matou 39 tinha excesso de peso e velocidade"},"content":{"rendered":"
Um laudo da Pol\u00edcia Rodovi\u00e1ria Federal (PRF) revelou detalhes sobre o acidente que deixou 39 mortos na BR-116, em Te\u00f3filo Otoni, no leste de Minas Gerais, em dezembro do ano passado. Segundo a per\u00edcia, o ve\u00edculo respons\u00e1vel pelo desastre transportava carga acima do peso permitido, trafegava em alta velocidade e era conduzido por um motorista sem o descanso adequado.<\/p>\n
A trag\u00e9dia ocorreu na madrugada de 21 de dezembro, quando um \u00f4nibus foi atingido por uma pedra de quartzito que se desprendeu de uma carreta. A colis\u00e3o envolveu outros tr\u00eas ve\u00edculos e deixou 11 feridos. Sobrevivente do acidente, Gilberto Gomes de Souza estava no banheiro do \u00f4nibus no momento do impacto. \u201cQuando senti o impacto e pus a cara na porta do banheiro, o fogo j\u00e1 vinha quase chegando\u201d, conta Gilberto ao ‘Fant\u00e1stico’, da TV Globo.<\/p>\n
O laudo da PRF aponta que a carreta, composta por dois semirreboques, transportava 16,2 toneladas al\u00e9m do limite permitido. Para compensar o peso excessivo, um refor\u00e7o irregular foi instalado na suspens\u00e3o. A per\u00edcia tamb\u00e9m constatou falhas nos dispositivos de seguran\u00e7a da carga, como travas sem identifica\u00e7\u00e3o do fabricante, impossibilitando a certifica\u00e7\u00e3o da resist\u00eancia do equipamento.<\/p>\n
As investiga\u00e7\u00f5es indicam que, no momento do acidente, o ve\u00edculo trafegava a cerca de 93 km\/h, embora o limite permitido na via fosse de 80 km\/h. Antes da batida, a carreta chegou a atingir 117 km\/h. Al\u00e9m disso, a PRF concluiu que o motorista Arilton Bastos Alves desrespeitou os per\u00edodos obrigat\u00f3rios de descanso ao longo do trajeto, iniciado no Cear\u00e1 e com destino ao Esp\u00edrito Santo.<\/p>\n
Ap\u00f3s a colis\u00e3o, Arilton fugiu sem prestar socorro e s\u00f3 se apresentou \u00e0 Pol\u00edcia Civil dois dias depois. Exames toxicol\u00f3gicos apontaram que ele dirigia sob efeito de \u00e1lcool, coca\u00edna, ecstasy e um ansiol\u00edtico. Com base no laudo, a Justi\u00e7a decretou sua pris\u00e3o preventiva.<\/p>\n
Em nota, a defesa do motorista nega que ele estivesse sob efeito de drogas il\u00edcitas e afirma que ele n\u00e3o excedeu o limite de velocidade. A defesa tamb\u00e9m sustenta que Arilton estava apto a dirigir e exercer sua profiss\u00e3o.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Acidente envolveu \u00f4nibus, carreta e um carroReprodu\u00e7\u00e3o\/redes sociais Um laudo da Pol\u00edcia Rodovi\u00e1ria Federal (PRF) revelou detalhes sobre o acidente que deixou 39 mortos na BR-116, em Te\u00f3filo Otoni, no leste de Minas Gerais, em dezembro do ano passado. Segundo a per\u00edcia, o ve\u00edculo respons\u00e1vel pelo desastre transportava carga acima… Continue lendo