V\u00eddeos mostram o agente Alfredo Alexander Raspa da Silva em uma viatura descaracterizada perto do hor\u00e1rio do crime. Nesta quinta (30), 17 PMs suspeitos de liga\u00e7\u00e3o com o homic\u00eddio foram indiciados pela Corregedoria da PM. Corregedoria indicia 17 PMs por envolvimento na morte de Vin\u00edcius Gritzbach
\nOs investigadores que atuam no caso do assassinato de Vin\u00edcius Gritzbach, delator do PCC morto no Aeroporto Internacional de S\u00e3o Paulo, apuram se mais um policial civil estaria envolvido no crime.
\nO tenente da PM Fernando Genauro, preso por suspeita de participa\u00e7\u00e3o direta no homic\u00eddio, citou o nome do agente Alfredo Alexander Raspa da Silva, da Pol\u00edcia Civil, durante interrogat\u00f3rio nesta quinta-feira (30). O militar revelou suposta rela\u00e7\u00e3o de dois policiais civis com um dos PMs que faziam escolta privada para Gritzbach.
\nEm nota, a defesa de Alfredo disse que o policial n\u00e3o conhece Genauro, que n\u00e3o participou de nenhuma reuni\u00e3o e negou todas as acusa\u00e7\u00f5es (leia \u00edntegra abaixo).
\nGenauro declarou que, por lidar com criptomoedas de forma amadora, foi procurado pelo tenente Garcia, um dos respons\u00e1veis pela seguran\u00e7a de Gritzbach, para uma reuni\u00e3o com policiais civis identificados como “Roberto do Cerco Oeste” e “Alfredo, do Deic”, o Departamento de Investiga\u00e7\u00f5es Criminais, da Pol\u00edcia Civil;
\nNesta sexta-feira (31), os investigadores descobriram a identidade do “Alfredo, do Deic”;
\nAlfredo Alexander aparece em imagens do Aeroporto Internacional de SP horas antes do assassinato do delator do PCC;
\nEm dezembro, o Fant\u00e1stico mostrou cenas de Alfredo passando pelo terminal em uma viatura descaracterizada com uma adultera\u00e7\u00e3o grosseira na placa;
\nCerca de 40 minutos depois do assassinato, Alfredo aparece em outra grava\u00e7\u00e3o, fotografando o local do crime.
\nA Corregedoria da Pol\u00edcia Civil abriu um inqu\u00e9rito pra apurar o que ele fazia no aeroporto. Alfredo disse em depoimento que viajaria para Porto Alegre naquele dia, mas perdeu o voo, e que circulava com uma viatura com a placa adulterada porque a mulher dele, que \u00e9 policial militar, tinha o h\u00e1bito de rastre\u00e1-lo por meio do Detecta, o sistema do monitoramento por c\u00e2meras da pol\u00edcia.
\nMas os investigadores confirmaram que a justificativa \u00e9 falsa.
\nUma apura\u00e7\u00e3o interna da PM mostrou que a mulher de Alfredo nunca usou o sistema Detecta – nem tem login nem senha de acesso. Os investigadores querem esclarecer, agora, qual era exatamente a rela\u00e7\u00e3o entre o policial civil e os PMs que trabalhavam para o delator do PCC.
\nEm nota, a Secretaria da Seguran\u00e7a P\u00fablica (SSP) disse que o tenente Alfredo Alexander prestou depoimento e \u00e9 alvo de inqu\u00e9ritos instaurados tanto pela Pol\u00edcia Civil quanto pela Militar. Informou tamb\u00e9m que as apura\u00e7\u00f5es correm sob sigilo e que detalhes ser\u00e3o preservados.
\nO que diz a defesa de Alfredo Alexander
\nEm nota, a defesa do policial civil Alfredo Alexander disse:
\n“O Alfredo n\u00e3o conhece os tenentes Fernando Genauro ou Garcia e nem tampouco Danilo Lima Silva. Nunca teve qualquer contato com essas pessoas e nem participou de reuni\u00e3o em que elas estavam presentes. Quanto a alega\u00e7\u00e3o da esposa, n\u00e3o foi isso que ele disse no depoimento. Quando indagado o porqu\u00ea tirou tantas fotos no local do homic\u00eddio de Vin\u00edcius, ele disse, em tom de brincadeira, que era para provar para sua esposa que estava naquele local, porque ela era muito ciumenta e o rastreava. Em momento algum falou que ela acessava o sistema Conecta [Detecta] , uma vez que ela nem sabe o que \u00e9 esse sistema”.
\nCorregedoria indiciou 17 PMs
\nNa quinta (30), a Corregedoria da PM indiciou todos os 17 policiais militares suspeitos de participa\u00e7\u00e3o no assassinato de Gritzbach.
\nO caso aconteceu em novembro do ano passado, e todos os 17 envolvidos j\u00e1 est\u00e3o presos. O interrogat\u00f3rio dos policiais come\u00e7ou \u00e0s 11h desta quinta (30) e se estendeu durante quase toda a tarde.
\nOs 13 PMs que faziam a escolta de Vin\u00edcius Gritzbach e um tenente que ajustava a escala de trabalho deles, para que pudessem prestar servi\u00e7o particular para o delator, foram indiciados por organiza\u00e7\u00e3o criminosa;
\nJ\u00e1 os tr\u00eas suspeitos de terem participa\u00e7\u00e3o direta no assassinato tamb\u00e9m v\u00e3o responder por se reunirem em grupo para praticar atos de viol\u00eancia, crime previsto no C\u00f3digo Penal Militar.
\nO SP2 teve acesso aos depoimentos do cabo Denis Martins e do soldado Ruan Silva Rodrigues \u2014 apontados como os assassinos de Gritzbach \u2014 e, ainda, do tenente Fernando Genauro da Silva, que teria dirigido o carro que levou os atiradores ao aeroporto. Os tr\u00eas negaram qualquer participa\u00e7\u00e3o no crime.
\nDepoimento
\nUm detalhe trazido pelo tenente Genauro chamou a aten\u00e7\u00e3o dos investigadores: ele afirma que, por lidar com criptomoedas de forma amadora, foi procurado, no ano passado, pelo tenente Garcia, envolvido na escolta de Gritzbach, para uma reuni\u00e3o com policiais civis.
\nSeria para discutirem como ajudar um conhecido deles, que tinha cerca de R$ 50 milh\u00f5es em criptomoedas, mas n\u00e3o estava conseguindo acessar o dinheiro.
\nAo ser questionado sobre quem seria esse conhecido, o tenente Genauro apontou o nome de Danilo Lima Silva, que trabalhava como uma esp\u00e9cie de secret\u00e1rio de Vin\u00edcius Gritzbach.
\nInqu\u00e9rito
\nNos pr\u00f3ximos dias, a Corregedoria da PM deve concluir o inqu\u00e9rito e encaminhar o relat\u00f3rio final \u00e0 Justi\u00e7a Militar. As provas obtidas pelas equipes da Corregedoria tamb\u00e9m ser\u00e3o compartilhadas com o Departamento de Homic\u00eddios (DHPP), que apura o assassinato do delator do PCC.
\nNo inqu\u00e9rito do DHPP, que apura o homic\u00eddio, foram inclu\u00eddas nesta semana fotos de perfil que, de acordo com a pol\u00edcia, refor\u00e7am a hip\u00f3tese da participa\u00e7\u00e3o do soldado Ruan no crime. A primeira imagem foi feita na delegacia, com ele j\u00e1 preso. A segunda \u00e9 da c\u00e2mera de seguran\u00e7a do \u00f4nibus onde dois suspeitos de matar Gritzbach entraram ap\u00f3s o crime. O relat\u00f3rio destaca “semelhan\u00e7a de nariz, olhos, orelha e entradas na testa, de calv\u00edcie\u201d (foto abaixo).
\nAo todo, at\u00e9 agora, 27 pessoas foram presas por suspeita de envolvimento na morte de Vin\u00edcius Gritzbach \u2014 al\u00e9m dos 17 PMs, cinco policiais civis, um advogado, dois empres\u00e1rios e duas pessoas ligadas ao olheiro Kau\u00ea, aquele que avisou aos assassinos que o delator j\u00e1 tinha desembarcado e estava indo em dire\u00e7\u00e3o do local do crime.
\nSoldado Ruan (\u00e0 esq)
\nTV Globo
\nV\u00eddeos mostram por diferentes \u00e2ngulos execu\u00e7\u00e3o de empres\u00e1rio no Aeroporto de Guarulhos
\nAbaixo, confira o que se sabe sobre a investiga\u00e7\u00e3o que levou \u00e0 pris\u00e3o dos PMs:
\nComo e quando as investiga\u00e7\u00f5es come\u00e7aram?
\nQuais elementos levaram \u00e0 pris\u00e3o dos PMs?
\nQual a tecnologia de rastreamento usada pela pol\u00edcia?
\nQuem s\u00e3o os policiais presos?
\nQuem \u00e9 o mandante do assassinato?
\nComo o delator foi morto?
\nComo e quando as investiga\u00e7\u00f5es come\u00e7aram?
\nA investiga\u00e7\u00e3o que culminou na pris\u00e3o dos 16 policiais come\u00e7ou ap\u00f3s uma den\u00fancia an\u00f4nima recebida em mar\u00e7o do ano passado sobre o vazamento de informa\u00e7\u00f5es sigilosas da pol\u00edcia que favoreciam criminosos ligados \u00e0 fac\u00e7\u00e3o. O objetivo era evitar pris\u00f5es e preju\u00edzos financeiros do grupo criminoso.
\nSegundo a Corregedoria, informa\u00e7\u00f5es estrat\u00e9gicas eram vazadas e vendidas por policiais militares da ativa e da reserva para integrantes do PCC. Um dos beneficiados pelo esquema era Gritzbach.
\nEm outubro, uma nova den\u00fancia chegou \u00e0 Corregedoria com fotos que mostravam PMs fazendo escolta para o empres\u00e1rio durante uma audi\u00eancia no F\u00f3rum da Barra Funda, na Zona Oeste da capital. Em seguida, um inqu\u00e9rito militar policial foi instaurado.
\nEm 8 de novembro, Gritzbach foi morto com dez tiros na sa\u00edda da \u00e1rea de desembarque do Terminal 2 do aeroporto. Ele carregava uma bagagem contendo mais de R$ 1 milh\u00e3o em joias e objetos de valor. O empres\u00e1rio voltava de uma viagem de Alagoas acompanhado da namorada.
\nNo dia seguinte ao crime, quatro PMs contratados para fazer a escolta particular do delator foram identificados e afastados. Na ocasi\u00e3o, os celulares dos agentes tamb\u00e9m foram apreendidos.
\nA partir desse material, a Corregedoria da PM cruzou informa\u00e7\u00f5es e descobriu que os policiais faziam parte de uma rede de prote\u00e7\u00e3o do PCC. Eles passavam informa\u00e7\u00f5es para os criminosos poderem se antecipar \u00e0s a\u00e7\u00f5es da pol\u00edcia.
\nQuais elementos levaram \u00e0 pris\u00e3o dos PMs?
\nOs policiais foram identificados e presos pela Corregedoria por meio da quebra de sigilo telef\u00f4nico, da utiliza\u00e7\u00e3o das esta\u00e7\u00f5es r\u00e1dio-base (equipamentos que fazem a conex\u00e3o entre celulares e companhias telef\u00f4nicas), do sistema de reconhecimento facial e de outras ferramentas de intelig\u00eancia.
\nDurante coletiva de imprensa na quinta-feira, o secret\u00e1rio da Seguran\u00e7a P\u00fablica, Guilherme Derrite, explicou que essas ferramentas colocaram o suspeito de ser o atirador \u2014 o PM Denis Antonio Martins \u2014 na cena do crime.
\nFoi utilizada a compara\u00e7\u00e3o das imagens, de v\u00eddeo, imagens de dentro do \u00f4nibus com as imagens que n\u00f3s t\u00ednhamos desse policial preso na data de hoje. Tamb\u00e9m o sistema de reconhecimento facial para ver se a imagem que [a Corregedoria] tinha batia com a imagem de dentro do \u00f4nibus e deu um percentual consider\u00e1vel de aceita\u00e7\u00e3o.
\nQual a tecnologia de rastreamento usada pela pol\u00edcia?
\nO cabo Denis Martins, preso acusado de ser um dos atiradores, foi identificado ap\u00f3s um procedimento que detectou o sinal de celular dele.
\nPrimeiro, a pol\u00edcia quebrou o sigilo telef\u00f4nico do suspeito para rastrear seus movimentos e as mensagens trocadas. A localiza\u00e7\u00e3o do suspeito foi identificada por sinais de telefonia. O sinal do celular indicou, ent\u00e3o, que ele estava na cena do crime no momento da execu\u00e7\u00e3o.
\nVeja como foi identificado o acusado de executar delator do PCC.
\nBruna Azevedo\/arte g1
\nQuem s\u00e3o os policiais presos?
\nDezesseis policiais militares foram presos temporariamente por 30 dias pela Corregedoria e 15 deles j\u00e1 foram encaminhados ao Pres\u00eddio Rom\u00e3o Gomes. O que foi preso neste s\u00e1bado tamb\u00e9m ser\u00e1 levado para l\u00e1.
\nUm dos alvos da opera\u00e7\u00e3o de quinta foi o cabo Denis Antonio Martins, de 40 anos, acusado de ser um dos atiradores que executaram o delator do PCC. A identifica\u00e7\u00e3o dele foi feita por uma tatuagem no bra\u00e7o, segundo a investiga\u00e7\u00e3o.
\nDe acordo com Derrite, o material gen\u00e9tico de Martins ser\u00e1 coletado para comparar com o material coletado no dia do assassinato. “Tudo nos leva a crer que ser\u00e1 positivo e a\u00ed essa pris\u00e3o tempor\u00e1ria poder\u00e1 ser convertida em pris\u00e3o preventiva”, disse.
\nOs outros 14 policiais presos na quinta eram do n\u00facleo de seguran\u00e7a pessoal do delator e faziam a escolta privada dele.
\nO corregedor da Pol\u00edcia Militar de S\u00e3o Paulo, coronel F\u00e1bio S\u00e9rgio do Amaral, explicou que um dos oficiais da PM preso era respons\u00e1vel por organizar a escala de trabalho dos subordinados, permitindo que eles realizassem o servi\u00e7o de escolta para Gritzbach.
\n“Um oficial que era o chefe que gerenciava a atividade de seguran\u00e7a pessoal il\u00edcita do Vinicius. O outro oficial que favorecia alguns PMs com suas escalas dava folga aos policiais e fazia intermedia\u00e7\u00e3o de escalas para os policiais”, afirmou Amaral.
\nA pol\u00edcia ainda n\u00e3o sabe se o suspeito de ser o atirador tem rela\u00e7\u00e3o com os agentes que faziam a escolta particular do delator.
\nNeste s\u00e1bado, foi preso o PM suspeito de ser o motorista do carro usado pelo atirador no dia da execu\u00e7\u00e3o.
\nVeja os nomes dos policiais presos:
\nAbra\u00e3o Pereira Santana
\nAdolfo Oliveira Chagas – Serviu na 1\u00aa Companhia do 18\u00ba Batalh\u00e3o da Pol\u00edcia Militar
\nAlef de Oliveira Moura – serviu no Primeiro Batalh\u00e3o de Pol\u00edcia de Choque e depois na 2\u00aa Companhia do 1\u00ba Batalh\u00e3o
\nDenis Antonio Martins – PM da ativa suspeito de ter feito os disparos
\nErick Brian Galioni
\nFernando Genauro da Vila – 1\u00ba Tenente do 23\u00ba Batalh\u00e3o da Pol\u00edcia Militar
\nGiovanni de Oliveira Garcia – serviu no Primeiro Batalh\u00e3o de Pol\u00edcia de Choque. Trabalhou na se\u00e7\u00e3o de r\u00e1dio
\nJefferson Silva Marques de Souza – serviu no Primeiro Batalh\u00e3o de Pol\u00edcia de Choque
\nJulio Cesar Scarlett Barbini
\nLeandro Ortiz – Serviu na 1\u00aa Companhia do 18\u00ba Batalh\u00e3o da Pol\u00edcia Militar
\nLeonardo Cherry Souza
\nRomarks Cesar Ferreira Lima – serviu no Primeiro Batalh\u00e3o de Pol\u00edcia de Choque e depois no 2\u00ba Batalh\u00e3o
\nSamuel Tillvitz da Luz – Serviu na 1\u00aa Companhia do 18\u00ba Batalh\u00e3o da Pol\u00edcia Militar
\nTalles Rodrigues Ribeiro – serviu no Primeiro Batalh\u00e3o de Pol\u00edcia de Choque e depois na 2\u00aa Companhia do 1\u00ba Batalh\u00e3o
\nThiago Maschion Angelim da Silva – 1\u00ba Tenente, j\u00e1 atuou no do 18\u00ba Batalh\u00e3o da Pol\u00edcia Militar
\nWagner de Lima Compri Eicardi – atuou no do 18\u00ba Batalh\u00e3o da Pol\u00edcia Militar
\nQuem \u00e9 o mandante do assassinato?
\nDiretora do Departamento de Homic\u00eddios de Prote\u00e7\u00e3o e Prote\u00e7\u00e3o \u00e0 Pessoa (DHPP), a delegada Ivalda Aleixo afirmou que o assassinato de Gritzbach foi encomendado por um integrante do PCC. Mas ainda n\u00e3o se sabe a identidade do autor.
\n“N\u00f3s temos duas linhas de investiga\u00e7\u00e3o para os mandantes, ambos de fac\u00e7\u00e3o. Ent\u00e3o, foi um crime encomendado por algum membro do PCC. N\u00f3s temos duas linhas, que j\u00e1 est\u00e3o bastante adiantadas, de investiga\u00e7\u00e3o”, disse Aleixo durante entrevista coletiva.
\nA delegada afirmou, ainda, que mais de uma pessoa pode ter sido mandante. Apesar de a investiga\u00e7\u00e3o n\u00e3o descartar qualquer hip\u00f3tese, ela n\u00e3o considera que o mando do crime tenha sido de algu\u00e9m ligado \u00e0s pol\u00edcias.
\nComo o delator foi morto?
\nC\u00e2meras de seguran\u00e7a registraram o momento em que o delator do PCC foi morto no Aeroporto Internacional de S\u00e3o Paulo. A a\u00e7\u00e3o ocorreu no desembarque no Terminal 2. (Veja o v\u00eddeo no in\u00edcio desta reportagem.)
\nPelas imagens, \u00e9 poss\u00edvel ver que dois atiradores est\u00e3o encapuzados. A a\u00e7\u00e3o dura 15 segundos.
\nPassageiros caminhavam tranquilamente com suas malas quando, no canteiro central da \u00e1rea de desembarque, dois homens saem do Gol preto, estacionado em frente a um \u00f4nibus da Guarda Civil Metropolitana (GCM), e come\u00e7am a atirar.
\nGritzbach estava de camiseta branca e levava uma mala preta. Ele passa pela cal\u00e7ada e atravessa na faixa de pedestre. Quando chega ao outro lado, o Gol preto para quase em frente ao empres\u00e1rio, e os dois homens saem do carro atirando.
\nEle tenta fugir, mas trope\u00e7a na mureta e cai, quando \u00e9 atingido por mais disparos. Os suspeitos, ent\u00e3o, entram novamente no ve\u00edculo e fogem.
\nAo todo, Gritzbach foi atingido por dez tiros.<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"