Aumento, de acordo com o Sebrae-SP, \u00e9 sustentado pelas micro e pequenas empresas. Em 2019, eram 301 ag\u00eancias; 2024 esse n\u00famero cresceu para 486. N\u00famero de ag\u00eancias de turismo em Campinas cresce 60% em seis anos
\nO n\u00famero de ag\u00eancias de turismo em Campinas (SP) aumentou 61,4% nos \u00faltimos seis anos, de acordo com o Servi\u00e7o Brasileiro de Apoio \u00e0s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP). Considerando apenas 2023 e 2024, o crescimento foi de 4,2%.
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\nEm 2019 eram 301 ag\u00eancias, enquanto no ano passado foram contabilizadas 486 no munic\u00edpio. O aumento, segundo o Sebrae, \u00e9 sustentado pelas micro e pequenas empresas, que oferecem propostas diferentes das existentes no mercado aos clientes, como viagens de ecoturismo e cicloturismo.
\nA Ilha do Mel no Paran\u00e1 se destaca como um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil.
\nRenato Soares
\nA consultora de neg\u00f3cios do Sebrae-SP Carla Cozer explica que o crescimento do n\u00famero de ag\u00eancias na cidade tamb\u00e9m pode estar relacionado ao bom desempenho do setor de viagens corporativas, que registrou um faturamento recorde em 2024, de acordo com dados da Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Ag\u00eancias de Viagens Corporativas (ABRACORP).
\nCarla afirma que essa eleva\u00e7\u00e3o pode ter estimulado o surgimento de novas ag\u00eancias, especialmente para \u201catender a demanda crescente por servi\u00e7os especializados no atendimento a empresas\u201d.
\nApesar disso, \u00e9 preciso considerar que a procura por viagens e pacotes tur\u00edsticos havia ca\u00eddo bruscamente durante o per\u00edodo da pandemia e o bom momento do setor corporativo contribuiu para a expans\u00e3o do turismo em Campinas.
\n\ud83e\uddf3 Turismo \u201cfora da caixa\u201d
\nAndr\u00e9 God\u00f3i fazia passeios e viagens com um grupo de ciclistas como hobby, mas, h\u00e1 oito anos, abriu uma ag\u00eancia de viagens especializadas em cicloturismo. Atualmente, a empresa cresceu e Andr\u00e9, que tem dois empregos, contou que dedica 90% de seu tempo para ag\u00eancia, devido a alta demanda.
\nOutro exemplo de turismo \u201cfora da caixa\u201d \u00e9 o de Carlos Tozetti. Ele era funcion\u00e1rio de uma ag\u00eancia de viagens e percebeu que havia uma oportunidade de neg\u00f3cios no ramo. Em julho de 2024, Carlos inaugurou sua ag\u00eancia f\u00edsica, onde come\u00e7ou a vender experi\u00eancias e viagens para destinos considerados incomuns.
\nCicloturismo pela praia da Ilha do Amor, em Angra dos Reis (RJ)
\nBer\u00ea Sena
\nEm vez de oferecer aos clientes uma viagem para a capital do Egito, por exemplo, o empres\u00e1rio busca vender viagens pelo litoral do pa\u00eds com um guia que acompanha os turistas desde a sa\u00edda do Brasil at\u00e9 o fim da experi\u00eancia.
\n“A gente tenta trazer experi\u00eancias diferentes com propostas bem elaboradas em roteiro, primeiro entendendo o cliente, para oferecer uma coisa que ele n\u00e3o consegue comprar sozinho, pela internet por exemplo”, contou Andr\u00e9.
\nA ag\u00eancia de Tozetti tamb\u00e9m possui um programa de turismo espec\u00edfico para mulheres que querem viajar sozinhas, no qual elas recebem todo o suporte necess\u00e1rio para realizar essa modalidade de turismo.
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