Registro foi feito pelo fotojornalista Andr\u00e9 Bittar, que compartilhou as imagens nas redes sociais. V\u00eddeo tem mais de 15 mil visualiza\u00e7\u00f5es. Profissional contou ao g1 como capturou o momento e falou sobre trajet\u00f3ria na fotografia de natureza. Araras-azuis s\u00e3o flagradas \u2018disputando\u2019 comida no Pantanal de MS
\nUm v\u00eddeo de duas araras-azuis viralizou nas redes sociais ao mostrar o momento em que as aves \u2018disputam\u2019 por alimento. O registro foi feito pelo fotojornalista Andr\u00e9 Bittar, na Fazenda Alegria, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. (Veja v\u00eddeo acima)
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\nAndr\u00e9 compartilhou as imagens em sua rede social e o v\u00eddeo j\u00e1 tem mais 15 mil visualiza\u00e7\u00f5es.
\nAo g1, o fotojornalista contou neste s\u00e1bado (5) que para conseguir registrar o momento observou, diariamente, o comportamento das aves.
\n\u201cToda manh\u00e3 a alimenta\u00e7\u00e3o das araras acontece entre 6h30 at\u00e9 10h. Ent\u00e3o, toda manh\u00e3 eu j\u00e1 sabia que as araras estariam ali,, explica Andr\u00e9.
\nAndr\u00e9 Bittar documenta a natureza desde 2017.
\nArquivo pessoal\/Andr\u00e9 Bittar
\nSegundo o profissional, as araras-azuis t\u00eam o costume de se alimentar em dupla ou em grupos.
\n\u201cEnquanto uma est\u00e1 comendo, a outra est\u00e1 analisando o territ\u00f3rio pra ver se n\u00e3o tem nenhuma amea\u00e7a por perto. Ent\u00e3o, sempre \u00e9 feito dessa maneira. E como o alimento \u00e9 abundante, a disputa pode ser interpretada, tamb\u00e9m, como uma briga por espa\u00e7o\u201d, comenta o fotojornalista.
\nDe acordo com o Instituto Arara-azul, refer\u00eancia na conserva\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie, a alimenta\u00e7\u00e3o essas aves se alimentam do fruto das palmeiras de acuri e bocai\u00fava.
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\nFotojornalista da natureza
\nNas redes sociais, Andr\u00e9 Bittar compartilha outros registros que vem fazendo, n\u00e3o s\u00f3 de araras-azuis, mas da natureza, sobretudo, no Pantanal.
\nEle contou ao g1 que despertou para a fotografia de natureza em 2017, quando ainda atuava no jornalismo di\u00e1rio. E foi observando araras em Campo Grande que viu a oportunidade de se dedicar ao novo ramo. Contudo, a dedica\u00e7\u00e3o exclusiva aconteceu dois anos depois.
\n\u201cEm 2019 eu quis largar tudo. Teve uma publica\u00e7\u00e3o minha na National Geographic Channel, de umas [imagens de] araras aqui de Campo Grande, a\u00ed eu entendi que era um chamado e decidi me dedicar somente a isso\u201d, conta.
\nA saudade de sua m\u00e3e, falecida h\u00e1 cerca de 11 anos, foi outro motivo que levou o fotojornalista a investir na sua trajet\u00f3ria documentando a natureza.
\n\u201cEm 2017 eu encontrei com algumas araras h\u00edbridas e elas me remeteram muito \u00e0 minha m\u00e3e, que j\u00e1 faleceu. Ela gostava muito de animais da cidade, das araras, das corujas. Esse encontro com as araras h\u00edbridas me colocou, espiritualmente, de frente com a minha m\u00e3e. Come\u00e7ar a chorar muito e decidi que queria viver mais momento como esse encontro\u201d, relembra Andr\u00e9.
\nAndr\u00e9 Bittar, fotojornalista.
\nArquivo pessoal
\nPara o profissional, seu trabalho vai al\u00e9m da fotografia de natureza e pode ser considerado como fotojornalismo de natureza, explica.
\n\u201cTenho esse entendimento de que a minha fotografia pode mudar a opini\u00e3o de algumas pessoas sobre o qu\u00e3o importante s\u00e3o as nossas a\u00e7\u00f5es, hoje, para que a gente possa conservar [a natureza] para o futuro. Eu acho que eu sou um fotojornalista mesmo, um documentarista do Pantanal, que envolve muita cultura\u201d, finaliza Andr\u00e9.
\nVeja v\u00eddeos de Mato Grosso do Sul:<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"