Tiroteio aconteceu em 2022, durante uma festa em Augustin\u00f3polis. Todos os policiais envolvidos s\u00e3o de for\u00e7as de seguran\u00e7a do estado do Par\u00e1. Policial penal \u00e9 condenado a 50 anos de pris\u00e3o; saiba mais
\nO policial penal Leonildo Sousa Cruz foi condenado a 53 anos de pris\u00e3o pelo homic\u00eddio do policial militar Hudson Thiago Lima de Almeida e por tentativa de assassinato de outras quatro pessoas. Os policiais eram servidores das for\u00e7as de seguran\u00e7a do Par\u00e1.
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\nO crime aconteceu em abril de 2022, durante uma festa em um bar de Augustin\u00f3polis, no norte do Tocantins. A investiga\u00e7\u00e3o da Pol\u00edcia Civil apontou que Leonildo fez 15 disparos, causando perigo para todos que estavam no local. Al\u00e9m de matar Hudson Thiago, ele baleou o PM Ronaldo da Silva Macedo, tamb\u00e9m do Par\u00e1.
\nCom base na investiga\u00e7\u00e3o, o Tribunal do J\u00fari da Comarca de Augustin\u00f3polis o considerou culpado pelos crimes de tentativa de homic\u00eddio qualificado, por motivo f\u00fatil e perigo comum, com a agravante de viola\u00e7\u00e3o de dever inerente ao cargo, por ter utilizado a arma funcional para atacar as v\u00edtimas.
\nA Defensoria P\u00fablica do Estado do Tocantins, que faz a defesa de Leonildo, informou que n\u00e3o comenta decis\u00f5es da Justi\u00e7a envolvendo julgamento de pessoas assistidas.
\nO juiz Alan Ide Ribeiro da Silva desconsiderou a confiss\u00e3o e o arrependimento do r\u00e9u. Conforme a senten\u00e7a, a confiss\u00e3o n\u00e3o teve respaldo nas provas apresentadas e o arrependimento n\u00e3o foi comprovado por a\u00e7\u00f5es concretas.
\nAlan Ide determinou a execu\u00e7\u00e3o imediata da pena, com a expedi\u00e7\u00e3o da guia de execu\u00e7\u00e3o provis\u00f3ria e a manuten\u00e7\u00e3o da pris\u00e3o preventiva de Leonildo Sousa Cruz.
\nNa decis\u00e3o, o juiz considerou o risco de fuga e a gravidade dos crimes a que o r\u00e9u demonstra personalidade agressiva e violenta, pois esteve envolvido em outra situa\u00e7\u00e3o com uso de arma de fogo.
\nPolicial penal Leonildo Sousa Cruz foi condenado a 53 anos de pris\u00e3o
\nArquivo pessoal
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\nRelembre o crime
\nO tiroteio aconteceu na madrugada do dia 10 de abril, ap\u00f3s uma confus\u00e3o que teria sido iniciada pelo tio e o irm\u00e3o de Leonildo Sousa. Durante a briga, o investigado teria sacado uma pistola 9mm, com muni\u00e7\u00e3o expansiva e letal, descarregando o pente em meio a multid\u00e3o de cerca de 300 pessoas.
\n Segundo a Pol\u00edcia Civil, Hudson Thiago foi baleado no ch\u00e3o logo ap\u00f3s ter alcan\u00e7ado sua arma e n\u00e3o conseguiu dar nenhum disparo. O segundo PM que estava no local foi baleado e s\u00f3 depois teria dado tr\u00eas tiros para o alto para dissipar as demais pessoas que estavam no local.
\n“Pelas provas reunidas durante a investiga\u00e7\u00e3o, foi poss\u00edvel verificar que o policial penal, buscando ceifar a vida dos policiais militares teria efetuado, pelo menos, 15 disparos com a sua arma funcional 9mm. A maioria dos tiros foi realizada a esmo, ou seja, \u00e0 sua pr\u00f3pria sorte, sem que o atirador tivesse uma mira definida do seu alvo”, afirmou o delegado.
\nComo os tiros aconteceram durante um tumulto generalizado, outras tr\u00eas v\u00edtimas que n\u00e3o tinham envolvimento com a confus\u00e3o foram atingidas enquanto buscavam abrigo.
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