O subtenente da Pol\u00edcia Militar Elias Ribeiro da Silva foi preso pelo assassinato do seguran\u00e7a Claudemir S\u00e1 Ribeiro, de 26 anos, em um bar de Colniza, em mar\u00e7o. O policial militar Elias Ribeiro da Silva, de 54 anos, foi preso em flagrante pelo assassinato do jovem Claudemir S\u00e1 Ribeiro, de 26 anos, em Colniza.
\nReprodu\u00e7\u00e3o
\nA Promotoria de Justi\u00e7a denunciou, nessa quarta-feira (2), o subtenente da Pol\u00edcia Militar e diretor do Col\u00e9gio Militar Tiradentes, Elias Ribeiro da Silva, pelo assassinato do seguran\u00e7a Claudemir S\u00e1 Ribeiro, de 26 anos, em um bar de Colniza, a 1.065 km de Cuiab\u00e1, no dia 23 de mar\u00e7o.
\nO g1 tenta localizar a defesa de Elias.
\nAl\u00e9m da condena\u00e7\u00e3o do policial, o Minist\u00e9rio P\u00fablico de Mato Grosso (MPMT) solicitou ainda R$ 500 mil como valor m\u00ednimo de repara\u00e7\u00e3o por danos materiais e morais causados \u00e0 fam\u00edlia da v\u00edtima.
\nDe acordo com a den\u00fancia, minutos antes do homic\u00eddio, Elias confidenciou a uma testemunha que estava com vontade de matar algu\u00e9m naquela noite. Ap\u00f3s passar o dia ingerindo bebida alco\u00f3lica, ele demonstrou irrita\u00e7\u00e3o quando algumas mulheres decidiram sentar \u00e0 mesa de Claudemir. Ele ainda teria afirmado, em tom agressivo, que mataria todos que estavam no local.
\nNo dia do crime, Elias foi preso em flagrante por homic\u00eddio. Equipes da Pol\u00edcia Civil e Militar o localizaram na casa dele, onde tamb\u00e9m foi apreendida uma arma de fogo e um carregador com 15 muni\u00e7\u00f5es.
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\nEntenda o caso
\nMomento que o policial retira a arma do bolso, se levanta e efetua\u00a0os\u00a0disparos em Colniza
\nImagens de c\u00e2mera de seguran\u00e7a mostram o momento em que o policial militar chega no bar e atira contra Claudemir. Nas imagens \u00e9 poss\u00edvel ver o momento exato em que o policial, que estava em uma mesa com a v\u00edtima e outras pessoas, se levanta, saca a arma e efetua um disparo \u00e0 queima-roupa no peito de Claudemir. Ap\u00f3s isso, a v\u00edtima tenta correr, mas cai logo em seguida. Outros clientes que tamb\u00e9m estavam no estabelecimento se levantam e saem correndo (assista acima).
\nConforme o boletim de ocorr\u00eancia, ap\u00f3s o homic\u00eddio, o suspeito deixou o estabelecimento em uma moto. As testemunhas que presenciaram o ocorrido acionaram o Servi\u00e7o de Atendimento M\u00f3vel de Urg\u00eancia (Samu), mas a v\u00edtima morreu ainda no local.
\nUma funcion\u00e1ria do bar disse \u00e0 pol\u00edcia que Elias havia chegado ao estabelecimento com algumas mulheres e pagado cervejas a elas. Por\u00e9m, depois de um tempo essas mulheres sentaram na mesa em que a Claudemir estava com o irm\u00e3o.
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\nEm depoimento, o suspeito alegou que a v\u00edtima era integrante de uma fac\u00e7\u00e3o criminosa e, por isso, teria o matado. No entanto, a pol\u00edcia n\u00e3o confirmou qualquer envolvimento por parte da v\u00edtima com organiza\u00e7\u00f5es criminosas.
\nDe acordo com o delegado respons\u00e1vel pelo caso, Ronaldo Binoti Filho, a vers\u00e3o do suspeito \u00e9 fantasiosa. Ele afirma que Elias atirou em Claudemir “simplesmente pelo fato de n\u00e3o ser correspondido pelas mulheres com quem esteve durante o dia”.
\nClaudemir ficou conhecido em 2019, por construir uma r\u00e9plica da aeronave A \u2013 29 Super Tucano da For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira (FAB) usando motor de Fusca, madeira, zinco e metalon, com a ajuda do irm\u00e3o.
\nIrm\u00e3os gastaram R$ 10 mil com materiais
\nColniza MT Not\u00edcia
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